Delação contra Temer é rejeitada dias antes do impeachment

Chats divulgados nesta sexta-feira (18) pela Vaza Jato, série de reportagens que expõem supostos diálogos dos responsáveis pela operação, relataram que a força-tarefa da Lava Jato rejeitou uma delação premiada contra o então vice-presidente Michel Temer (MDB) em abril de 2016, duas semanas antes de Dilma Rousseff (PT) ser afastada da Presidência devido à abertura do processo de impeachment.

De acordo com os procuradores, não havia “interesse público” nas declarações. Dois anos depois, a mesma delação foi aceita e levaria, em 2019, à prisão preventiva (sem prazo para acabar) de Temer.

A delação, recebida pelos procuradores em 4 de abril de 2016, foi feita pelo empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix. Ele relatou que pagou propina de mais de R$ 1 milhão a Temer em troca de 1 contrato na usina nuclear Angra 3. O pagamento teria sido feito ao coronel João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente.

(Texto: Karine Alencar com informações do Poder 360)

 

 

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