Cegueira e soberba
Muitas vezes, quem está no poder acaba tendo comprometida a capacidade de análise da realidade político-eleitoral e isso leva a sofrer derrotas que pareciam improváveis antes do início da campanha eleitoral. Esta mistura de cegueira de soberba já se evidencia nas articulações para a composição de chapas tanto para a disputa majoritária quanto para a proporcional, onde nomes que se apresentam como fortes se impõem sobre outros que, na verdade, teriam um potencial de votos muito maior.
Superestimar o poderio de votos pode ser um dos possíveis erros, até porque essa análise é feita com base na eleição anterior, que tem no mínimo dois ou até quatro anos de atraso. Quase tão importante quanto não superestimar o próprio potencial, é não subestimar a força de adversários que, por não terem fartos recursos, extenso espaço na propaganda eleitoral e numerosos apoios de liderança, não significa que já estão derrotados.
Enigma
O ex-deputado e ex-candidato a governador Capitão Renan Contar, atualmente no PRTB, continua sendo um enigma em seu projeto eleitoral. Quando já era dada como certa sua filiação ao PP, ele deu uma recuada, já que não tem a garantia de disputar uma vaga ao Senado.
Efeito Sidrolândia
A última fase da Operação Trompher manteve o alerta para os efeitos das investigações de possíveis irregularidades cometidas pelo ex-vereador Claudinho Serra nos meus políticos partidários e até mesmo em projetos eleitorais de proeminentes figuras de MS.
Em ascensão
O deputado estadual Pedro Caravina está articulando forte para continuar no PSDB e, ao lado da senadora Soraya Thronicke, assumir o comando da futura sigla que surgirá com a incorporação. Nesse projeto, ele teria o apoio do governador Eduardo Riedel.
Congestionamento
Tendo atualmente duas vagas na Câmara Federal, o PT conta com um congestionamento de candidaturas e o sonho de ter pelo menos mais uma. O desafio é que, caso concretize seu projeto de concorrer ao Senado, a chapa não terá Vander Loubet, o que pode ser um grande desfalque de votos na chapa de deputados federais.
Pesado
Hoje, contando com Gerson Claro e Londres Machado e estando prestes a receber Lídio Lopes, a chapa do PP para concorrer à Assembleia Legislativa começa a ficar bem pesada. Candidatos com menor quantidade de votos começam a não querer entrar no partido por correr o risco de serem transformados em meros puxadores de votos.
É a economia
O governador Eduardo Riedel, durante a sua administração, ressaltou os avanços da economia com a atração de empresas. Este será o principal mote da sua campanha na busca por um novo mandato, mas alguns percalços no cenário local podem oferecer argumentos para adversários contestarem seu discurso.
Meninos eu vi
O ex-governador Pedro Pedrossian era conhecido entre os amigos mais próximos por sua timidez, que os desavisados não sabiam e muitas vezes confundiam como sendo uma manifestação de arrogância. Em se tratando de vereadores recém-eleitos a situação se complicava muito, pois quando vinham para audiência no Governo do Estado e esperavam ver o governador, eram recebidos por Ari Rigo, o vice-governador, que entre outras justificativas dizia que o Pedrossian não conseguiu sair do pesqueiro que tinha o nome de Touro morto. Um vereador que, em uma visita anterior, já tinha ouvido uma justificativa envolvendo o Pesqueiro, comentou Rigo.
– Já que está morto, é melhor o governador carnear esse touro, senão ele vai começar a cheirar mal
“O PSDB está praticamente em extinção”, Dagoberto Nogueira (PSDB), deputado federal.
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