A direita sem Bolsonaro
Em 2018, a esquerda viveu um grande dilema que foi disputar uma eleição com seu maior líder, Luis Ignácio da Silva, o Lula em baixa, inclusive preso. Foi aí que se firmou o primeiro líder da extrema-direita, o então deputado federal Jair Bolsonaro, que chegou à presidência derrotando Fernando Haddad, escolhido por falta de opção entre os petistas. Com o retorno de Lula, o cenário acabou sendo derrotado em 2022.
Para o próximo ano, ao que tudo indica, Jair Bolsonaro, como Lula em 2018, não estará apto para disputar a eleição e a minha extrema-direita terá o mesmo dilema de não ter um nome minimamente forte para tentar enfrentar Lula. Até mesmo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não parece disposto a se apresentar como o nome para a disputa, preferindo aguardar um cenário em que Lula não esteja entre os candidatos, em 2030.
Senadores
Vander Loubet, Fernando Haddad e outros nomes já estão sendo preparados para receber todo o apoio do Governo e reforçarem a bancada petista no Senado num possível segundo mandato de Lula.
W. O.
A convenção do PSDB marcada para o início de junho pode ser marcada mais pelas ausências do que pelas presenças. Do jeito que as articulações estão andando, nem mesmo os tucanos de Mato Grosso do Sul estarão presentes.
Treta
Por ter se encontrado com dois membros da família Trad, o ex-candidato a prefeito de Campo Grande, Luso Queiroz, corre o risco de ser expulso do PSOL. Caso tenha intenção de correr em 2026, ele terá que arrumar outro partido.
Complicado
A Federação MDB e Republicanos estaria bem adiantada e pode acabar obrigando alguns parlamentares emedebistas a pensar seriamente em trocar de partido no próximo ano. O problema será a dificuldade de reeleição.
Instabilidades
O risco de instabilidades políticas nas próximas semanas é muito grande na Capital, sendo que alguns bombeiros já estariam sendo chamados para evitar que um certo caos político volte a acontecer.
Desaparecendo
Dificilmente o PSB manterá a sua representação na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores de Campo Grande caso venha a se confirmar a federação ou fusão com o PDT. O deputado estadual Paulo Duarte e o vereador Carlão Borges têm evitado falar do assunto, mas dificilmente continuarão na sigla.
Meninos, eu vi
O ex-deputado Julio Maia, quando chegou ao Legislativo estadual, era extremamente tímido e, como bom interiorano, respeitoso com os funcionários mais velhos do Legislativo, chamando a todos de senhor e senhora. Quando era chamado de senhor, pedia para que não o chamassem ao ser abordado pelo segurança da Assembleia, conhecido como Rubão, que além de funcionário do Legislativo, também era campeão sul-mato-grossense de boxe. Para saber como ele gostaria de ser chamado, mostrou bom humor.
“Você, que é campeão de boxe, pode me chamar como quiser”, Julio Maia, ex-deputado.
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