Escolhendo o adversário
Uma estratégia para vencer uma guerra é escolher o adversário e outra é isolar. Normalmente, quem está no poder usa e abusa desse estratagema, principalmente pelo acesso facilitado aos recursos públicos. Aqueles que estão ocupando o Poder Executivo procuram atrair os que têm mandato e criar uma espécie de rolo compressor financeiro e assim facilitar a eleição.
Além da atração de aliados, há também a interferência nos partidos que, por motivos ideológicos, não podem formalizar alianças para que não tenham candidaturas competitivas. Essa “escolha” do adversário facilita e muito uma vitória eleitoral, mas isso muitas vezes acaba não dando muito certo, pois o eleitor pode desconfiar e dar através do voto respostas inesperadas.
Novo petista
Enquanto não responde ao convite feito para se filiar ao PT, pelas redes sociais, o ex-deputado federal Fabio Trad vem se manifestando com um discurso em defesa do Governo Lula.
Pressão
Nos bastidores da Federação União Progressista, o que se comenta é que já teria sido dado ultimato à dupla Riedel e Azambuja. Se eles não se declararem oposição a Lula, a Federação terá um nome na disputa pelo Governo do Estado.
Chapa branca
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que saiu do PSDB e assinou ficha no PSD, está sendo cotado para compor uma chapa na disputa presidencial de Ratinho Junior ou Tarcísio de Freitas.
Tudo novo
Alguns membros do que pode ser chamado de bolsonarismo raiz já começam a filiar afilhados no Partido Novo. Esta seria uma estratégia para o caso de acontecer invasão de pesos-pesados do PSDB no PL com a filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja, o que dificultaria a reeleição dos bolsonaristas.
Não há vagas
A composição de federações vai reduzir em muito o número de candidaturas nas chapas proporcionais, uma vez que, se isolados, poderiam lançar 25 candidatos, número que terá que ser dividido entre os integrantes da federação.
Recomeçar
O ex-candidato a governador Capitão Contar vai tentar retornar à Assembleia Legislativa, onde exerceu mandato de 2018 a 2022. Ele foi o mais votado e isso fez com que lançasse candidato a governador.
Meninos eu vi
O ex-prefeito de Dourados José Elias Moreira, quando concorreu ao Governo do estado na eleição de 1982 como o candidato apoiado pelo então governador Pedro Pedrossian contra Wilson Martins, viu suas chances ficarem reduzidas. Já no final da campanha, um dia, ficaram algumas horas na sala de espera da Governadoria para ser recebida pelo governador. Ao ser indagada se a presença de Pedrossian na sua campanha estava fazendo a diferença, ele, com sua tradicional calma, respondeu.
– Na verdade, eu vim perguntar quando ele vai entrar na campanha.
Frase
“Independente de onde a gente fique e de que maneira fique, o principal é resguardar os valores que o PSDB carregou”
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel ((PSDB).
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais