Múltipla escolha
Fusão, incorporação, federação ou permanecer como está. Estas são as alternativas que os partidos políticos dispõem para definir como irão entrar na disputa eleitoral de 2026 e têm até o mês de abril de 2026 para definir, pois é nessa data que os políticos que pretendem concorrer no pleito terão que definir suas filiações. Independente da escolha de cada um, ao final de todo esse processo, o quadro partidário dos mais de 30 partidos existentes ficará reduzido a aproximadamente 12.
A fusão é quando duas ou mais siglas se unem e criam um novo partido. Incorporação é quando uma sigla se incorpora a outra, mantendo o nome desta considerada maior. Já a Federação é quando dois partidos permanecem com toda sua estrutura e estabelecem uma espécie de coligação para disputar a eleição e permanecerem juntos por quatro anos e aqueles que acham que não precisam de nada disso simplesmente entram na disputa exatamente do jeito que estão agora.
Prudência ou indecisão?
O ex-governador e agora presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, disse que só definirá como vai entrar na disputa em 2026 após a definição das candidaturas presidenciais. A pergunta que fica é se isso é por ser prudente ou por estar indeciso.
Em família
Já tendo anunciado que é candidato à reeleição, o senador Nelsinho Trad, já abre outras possibilidades para manter-se com mandato. Hoje, nos bastidores da política, a análise que se faz é que ele, dentre os mais de 10 pretendentes a uma vaga no Senado, está cada vez mais cacifado para entrar na disputa eleitoral.
Unanimidade
Entre os correligionários do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, existe quase uma unanimidade no sentido de que, caso deixem o PSDB, o destino preferido é o PSD. A filiação ao PL tem uma rejeição altíssima e a ida para o PP também não é o caminho preferido da maioria dos tucanos.
Mais um senador
Mesmo já tendo manifestado esse desejo em outras eleições, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) vem dando entrevista afirmando que quer concorrer a uma vaga ao Senado. O mote é o mesmo de sempre, ou seja, quer ser o primeiro senador eleito por Dourados.
Nada sério
Pouca gente está levando a sério a declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro de que o PL terá uma “senhora” como candidata ao Senado Federal. A descrença deve-se ao comportamento dele nas articulações para as eleições de 2024, quando mudou de posicionamento quase que semanalmente.
Meninos eu vi
Durante o período em que o deputado Valdomiro Gonçalves ocupou a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, entre alguns deputados estaduais, havia um termômetro para saber se ele iria atender uma demanda ou não. Normalmente, quando não queria dizer sim, ele já abria a conversa falando sobre a sua base eleitoral, que era Cassilândia. Uma vez em meio a uma polêmica sobre o Governo Pedrossian, o deputado Roberto Orro que era da oposição, foi indagado sobre a possibilidade de ver atendida a uma reivindicação que apresentou, a que respondeu de pronto.
– O Valdomiro começou a contar história de Cassilândia.
Frase
“Duvido que entre os concorrentes ao Senado alguém tenha trabalhado mais do que eu”
Senador Nelsinho Trad (PSD)
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