Uma eleição leva a outra
Encerrado o segundo turno da eleição na Capital, já se fala em 2026, quando acontecerão as eleições para presidente, governos dos estados, Senado e Câmara Federal e assembleias legislativas. Diante do quadro que se apresentou e das incertezas quanto ao quadro partidário, o que não faltam são especulações nos bastidores, a começar por uma possível reacomodação dos políticos em torno de projetos para o Executivo, a começar pela presidência e passando pelos governos dos estados.
De imediato, já se percebe uma proliferação de candidaturas ao Planalto, mas desconfia-se que em algum momento tudo pode acabar ficando, novamente, polarizado entre Lula e Bolsonaro (se conseguir se livrar da inelegibilidade). Aqui no Estado de MS, por enquanto, só se fala em Eduardo Riedel (PSDB) ou quando muito em Tereza Cristina (PP) (que logo desmente) para o Governo. Já para o Senado, a fila dobra a esquina tanto à esquerda quanto à direita, passando pelo centro.
Secretariado
A prefeita Adriane Lopes (PP) já começa a conversar para montagem do seu secretariado para dar início ao seu mandato de quatro anos na prefeitura da Capital. Já se sabe que a maior influência nessa articulação será da senadora Tereza Cristina, mas o governador Eduardo Riedel também será ouvido.
Sem pressa
Apesar de ter o controle do Avante e sua esposa ter sido reeleita pelo PP, o deputado estadual Lídio Lopes revelou que não tem a menor pressa em decidir a qual partido pretende se filiar. Ele tem até abril de 2026 para tomar uma decisão, seja qual for o cargo a que pretenda concorrer.
Senador
Tendo sido dos principais apoiadores da reeleição da prefeita Adriane Lopes e só não foi vice “por questões técnicas” o deputado federal, Luiz Ovando também está muito fortalecido junto à presidente do PP Tereza Cristina. Tudo isso somado faz dele um potencial candidato ao Senado.
O nome do Lula
Por enquanto, a ministra Simone Tebet (MDB) e o deputado federal Vander Loubet (PT) são os nomes que terão o apoio do presidente Lula para a disputa ao Senado em 2026 por Mato Grosso do Sul. Tanto um como o outro, hoje, são declaradamente apoiadores do projeto de reeleição do governador Eduardo Riedel.
Mantendo a distância
Por enquanto, o ex-governador e atual presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, e a senadora Tereza Cristina estão mantendo uma distância regulamentar. Dizem que entre os dois existem diversas pendências políticas a serem acertadas, mas que uma aproximação será inevitável.
Operação retorno
O deputado Vander Loubet, principal fiador da ida de Rose Modesto para a Sudeco pode comprar uma briga com o PT estadual caso mantenha a disposição de comandar a operação retorno da ex-candidata a prefeita ao órgão. É quase unanimidade no partido a rejeição a Rose.
Meninos eu vi
Na atribulada pré-campanha eleitoral de 1994 em Mato Grosso do Sul, após a desistência de João Leite Schimidt de concorrer ao Governo do Estado, o ex-governador Pedro Pedrossian tentou repetir a fórmula que na década de 1970 levou o então desconhecido engenheiro Marcelo Miranda a ser eleito prefeito de Campo Grande, com o apoio de dele e do seu aliado político Levy Dias, que também tinha chegado à prefeitura de cidade Morena com o seu apoio. O nome escolhido foi o do então secretário de Fazenda Waldemar Justus Horn, a artitulação , no entanto, acabou sendo rejeitada pela classe política e, em poucos meses, desistiu. Ao ser indagado sobre o porquê da desistência, Pedrossian, sem intenção de fazer trocadilho disse.
– Não foi justo o que fizeram com o Waldemar.
Frase
“Nós, da direita precisamos nos unir; senão, não conseguiremos vencer as eleições”
Senadora Tereza Cristina (PP).
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