Influência exterior
A ascensão da direita no Brasil coincidiu com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Durante o seu mandato, não foram poucas às vezes em que o Republicano teceu elogios a Jair Bolsonaro. Nessa mesma linha de raciocínio a queda de Jair Bolsonaro teria começado quando Donald Trump não conseguiu se reeleger e teria enfraquecido os discursos do principal aliado do ex-presidente brasileiro e ficou evidente a ligação do atual presidente Lula com Joe Biden e principalmente com a vice, Kamala Harris.
Agora que Trump tenta retornar ao comando, disputando possivelmente contra Kamala Harris, não há como não pensar até que ponto a campanha eleitoral americana pode influenciar as disputas no Brasil, seja este ano em algumas prefeituras e principalmente em 2026. A direita e especialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro torcem para uma vitória de Trump, pois reacenderia a polarização entre o lulismo e o Bolsonarismo.
Os acordos do PSDB
Uma rebelião está se formando em função da aliança que foi fechada na Capital, ela foi feita pelo ex-ministro Rogério Marinho e era só para a Capital, não da forma que o tenente Portela está fazendo. O presidente do PL está indiscriminadamente fatiando o partido para o PSDB. O que se diz é que o acordo é para a próxima eleição, onde o ex-governador Reinaldo Azambuja vai disputar uma vaga de senador e vai indicar alguém do PL para a outra vaga. Agora, a pergunta que não quer calar, não existe um acordo já com o Vander Loubet? Segundo acerto feito, Reinaldo Azambuja vai para o PL e indica outro nome do PL para a outra vaga. Agora, o que precisa saber é qual acordo ele vai cumprir. Será que vale a pena o PL fatiar os 79 municípios agora? Tenente Portela, se cuide.
Ausências
No lançamento da pré-campanha da prefeita Adriane Lopes, que tentará a reeleição na Capital, as ausências dos deputados Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa, e Londres Machado, que são membros do PP, foram bastante sentidas pelas principais lideranças do partido.
Kamala e Camila
Dentro do PT, já tem gente pensando em uma forma de estabelecer um link entre a candidata a prefeita de Campo Grande e a provável candidata a presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris. Muitos acreditam que ambas têm perfis semelhantes.
Volta do Capitão
O Capitão Contar, do PRTB, voltou a ver o seu nome subir de cotação nos bastidores da política por conta do interesse da prefeita Adriane Lopes em tê-lo como candidato a vice. O problema é saber se o partido está regular junto à Justiça Eleitoral, pois na última eleição cometeu diversas irregularidades, inclusive de perder a única vaga que conquistou na Assembleia Legislativa.
Orelha em pé
Alguns possíveis aliados de Rose Modesto União Brasil) começaram a ficar com a orelha em pé, à medida em que ela conseguiu levar seu antigo e fiel assessor Sérgio Murilo para residir o PDT de Campo Grande e já se fala no nome dele para ser o seu vice, o que acabaria sendo um chapa inteiramente sob o comando da ex-presidente da Sudeco.
Traição
Dentro da coordenação de campanha de Beto Pereira, foi determinada vigilância quanto a possibilidade de traição por parte de candidatos a vereador que, mesmo aparecendo na foto ao lado do tucano, já estaria fazendo acordos com os adversários.
Meninos eu vi
Durante a campanha eleitoral de 1986, o então senador Marcelo Miranda, que concorria ao governo do Estado, promoveu uma grande carreata em Campo Grande e no carro principal iriam além dele, os principais candidatos ao Senado e a deputado federal. Os organizadores da manifestação acabaram percebendo a falta do então senador Rachid Derzi, que concorria a mais um mandato, mas acabaram descobrindo que ele estava na garupa da moto do candidato a deputado federal, Gandi Jamil, ao final ao responder por que preferiu ir de moto Rachid Derzi justificou.
– Motos acabam chegando na frente dos carros.
Frase
“Seria ideal o sonho de ter o Contar como candidato a vice ”
Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP)
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