Confira a coluna “Segredos de Estado”

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

100 dias

No fim de semana, Eduardo Riedel, em Mato Grosso do Sul e Luiz Inácio Lula da Silva romperão os primeiros três meses de governo e, na próxima semana, mais precisamente no dia 10 de abril, a uma data que os marqueteiros e analistas políticos costumam não resistir: “os primeiro 100 dias de mandato”. Tanto aqui, quanto lá em Brasília, o maior desafio foi compor um quadro de assessores que atendesse ao grande número de aliados que tiveram, durante suas respectivas campanhas eleitorais e ambos conseguiram montar seu time com poucos insatisfeitos.

Pouca coisa ou quase nada foi apresentada em termos de novidade, ou que sinalize o que acontecerá nos 1.361 dias que ainda restam para Lula e Riedel concluírem esse mandato e, quem sabe, se habilitarem para outros 1.461 dias de um segundo mandato. Eduardo Riedel se amparou no discurso da continuidade, que foi um dos pilares da sua eleição e Lula, por enquanto, apenas apresentou o arcabouço de medidas para a economia, que nós só saberemos se dará resultado a partir do próximo ano.

Novo Bernal

O deputado estadual Lucas de Lima, que antes de se tornar político tem uma carreira de sucesso, na mesma rádio onde Alcides Bernal também teve um programa por muitos anos, e elegeu-se vereador, deputado estadual e prefeito. Lucas já é deputado reeleito e agora é pré-candidato a prefeito, pelo PDT.

Destino

Na última semana de março, a prefeita de Campo Grande teve uma reunião em que recebeu um convite de filiação. Antes, ela mesma admitiu que conversou com a senadora Tereza Cristina, sobre a possibilidade de ser candidata à reeleição pelo PP. Ela primeiro quer definir se tentará ser candidata para somente depois disso definir onde irá se filiar.

Encontro

O MDB terá um encontro estadual onde começará a se definir internamente para a disputa das prefeituras em todo o Estado. A ideia é só lançar candidaturas próprias onde tiver possibilidade de vitória e evitar entrar em rota de colisão com o PSDB, que já foi definido como aliado preferencial.

Suspense

Os partidos estão com suas articulações locais em suspense, pois ainda esperam por definições nas executivas nacionais em relação à possibilidade de fusões e formação de federações. Muita decisão nos Estados pode ser inviabilizada por tomadas de posição a partir de Brasília.

Cada um por si

Começa a crescer a tese de que no primeiro turno cada partido ou grupo lance candidaturas próprias e, num segundo turno, busquem uma composição. O governo estadual não quer se envolver no primeiro turno, deixando as articulações com as direções municipais dos partidos aliados

Vovô e netinha

O PT começa a articular a composição de uma chapa para disputar a prefeitura da Capital, com o deputado estadual Zeca e a deputada federal Camila Jara. Não se sabe ainda quem irá encabeçar, mas a ideia estaria empolgando os militantes petistas.

Meninos, eu vi

Quando exerceu o mandato de vereador, Waldir Cardoso resolveu concorrer à presidência da Câmara e precisava do voto seu companheiro de Parlamento, Aurélio Cance Junior, mas sabia que não iria conseguir esse voto por divergências ideológicas. Como eram muito amigos, ele resolveu “presentear” o amigo com uma viagem à Bahia, cuja data de retorno se daria exatamente um dia após a eleição para presidência da Câmara. Waldir, que queria mesmo era evitar um voto quase certo do seu adversário, disse para Cance: – Pode ir tranquilo que eu guardo um uísque da festa da comemoração e não, não vou abonar sua falta. Acesse também: Jovem morto em tiroteio com a polícia recebia ordens de facção

Por Laureano Secundo  – Jornal O Estado de MS. Leia a edição impressa

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