Confira a coluna ‘conectado’

bosco martins
Foto: Acervo Pessoal

SUS 

Um programa de segurança de pacientes internados em UTIs de 303 hospitais do Sistema Único de Saúde conseguiu reduzir em mais de 50% as taxas de infecções, evitando cerca de 5 mil mortes. O projeto, que economiza R$ 718 milhões aos cofres públicos, é realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com hospitais de ponta, como Albert Einstein, Sírio- -Libanês e Oswaldo Cruz. Segundo balanço divulgado ontem (8), 439 mil pacientes foram acompanhados, entre 2018 e 2023, evitando mais de 8 mil infecções associadas ao uso de cateteres e 4.935 pneumonias por ventilação mecânica. 

Evangélicos

 O número de templos evangélicos no Brasil cresceu 228% ao longo de mais duas décadas, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base no CNPJ dessas instituições. Em 1998, quando começou a pesquisa, havia 26,6 mil igrejas evangélicas no país ou 54,5% dos locais de culto. Até 2021, esse número saltou para 87,5 mil templos, sete em cada dez estabelecimentos religiosos registrados. O número pode ser maior, já que muitas casas de culto funcionam informalmente. 

Lobby 

Na cara de pau e inconformados com as restrições ao armamentismo impostas pelo governo, deputados bolsonaristas querem dar aos Estados o poder de legislar sobre armas de fogo, hoje exclusividade da União. Sustentando o lobby de quem financiou suas campanhas, a ideia é aprovar, na Comissão de Segurança Pública, um projeto da bolsonarista, Caroline de Toni (PL-SC), para que os entes federativos possam editar normas sobre posse e porte, segundo o Painel da Folha. A justificativa é que seria apenas a regulamentação de um item já disposto na Constituição, a fim de “evitar retrocessos” no acesso da população a armas. O relator, o também bolsonarista Junio Amaral (PL-MG), já deu parecer favorável, mas o projeto está parado devido a um pedido de vista do Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). 

Lula 

O primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula vai chegando ao fim com avaliação estável: 38% aprovam, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número, ruim ou péssimo. Os dados são da quarta pesquisa do Datafolha sobre a popularidade do presidente, divulgada nesta semana. Lula fez menos do que o esperado neste primeiro ano. Em março, era isso que pensavam 51% dos entrevistados. Agora, são 57%. Já os que acham que o presidente superou as expectativas passaram de 18% para 16%, e os que dizem que ele fez o esperado baixaram de 25% para 24%. A margem de erro é dois pontos para mais ou para menos.

Lula 1

 Pesquisa Ipec, também divulgada nesta semana, tem os mesmos números de avaliação do governo: 38% classificam o terceiro mandato de Lula como ótimo ou bom, enquanto 30% consideram regular e outros 30% avaliam como ruim ou péssimo. No entanto, em relação à pesquisa anterior, divulgada em 6 de setembro, a avaliação positiva caiu dois pontos e a reprovação aumentou cinco. Já a aprovação da maneira de Lula governar caiu cinco pontos, passando de 56% para 51%, enquanto a desaprovação subiu de 39% para 43%. A margem de erro também é de dois pontos percentuais.

PSDB 

A briga pelo controle do PSDB da Capital paulista ganhou contornos quase cômicos. Deposto pela executiva estadual, o ex-presidente do diretório municipal Fernando Alfredo levou embora todos os móveis e utensílios da sede. Seu sucessor, Orlando Faria, encontrou o imóvel vazio. Por trás da picuinha estão divergências sobre as eleições municipais de 2024. A ala de Alfredo apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), enquanto o grupo de Orlando defende uma candidatura própria, mas conversa em paralelo com a deputada Tabata Amaral (PSB).

Por – Bosco Martins.

Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *