Confira a coluna “cONectado”

Foto: Arquivo Pessoal
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IBGE

O presidente Lula atravessou a ministra, Simone Tebet, e o IBGE será comandado por Marcio Pochmann. O nome do economista já foi anunciado em meio a muita controvérsia. A escolha foi feita pelo próprio presidente Lula e anunciada pelo ministro da Comunicação, Paulo Pimenta. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, dava indícios de que manteria no cargo Cimar Azeredo, servidor de carreira, que lidera o IBGE interinamente desde janeiro. Horas antes da oficialização, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que Tebet não terá dificuldades porque o Pochmann é uma “pessoa disciplinada, leal ao presidente”.  

Repercussão

Elena Landau, responsável pelo programa econômico de Tebet à presidência, disse que foi “um dia de luto para a estatística brasileira”. Já o economista e pesquisador da Unicamp, Felipe Queiroz, destacou a solidez do IBGE e desqualificou as críticas. Bruno Perez, diretor do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE, afirmou que no governo Bolsonaro, Pochmann se manifestou contra intervenção e que na transição pareceu ser aberto ao entendimento dos problemas do instituto. 

Política

 O Ministério Público, por meio do promotor Ricardo Rotunno, denunciou a deputada estadual Maria Imaculada Nogueira (PSDB-MS), conhecida como Lia Nogueira, por ameaçar matar a então assessora Patrícia Brandão, em 2021. Na época, Patrícia era chefe de gabinete da então vereadora douradense. “Segundo consta, na data supramencionada a indigitada [Lia Nogueira] ameaçou publicamente a vítima, em um discurso proferido em evento de comemoração a seu aniversário.” O promotor cita, na denúncia que, embora Lia tenha alegado que as declarações foram feitas em “tom jocoso”, a ameaça foi suficiente para causar temor à vítima e a seus familiares, “o que, para a jurisprudência pátria, são suficientes para subsunção do fato à norma penal incriminadora”. Eleita deputada estadual na eleição do ano passado, Lia Nogueira, por meio da assessoria de imprensa, disse que a denúncia do MP é armação política para prejudicá-la, já que ela é pré-candidata à Prefeitura de Dourados.

Pré-candidatos

 E por falar em pré-candidatos no segundo maior colégio eleitoral do Estado, além de Lia Nogueira, o deputado federal Geraldo Resende oficializou convite para o vice-governador José Carlos Barbosa (PP), o Barbosinha, a filiar-se ao PSDB, de olho na eleição para a Prefeitura de Dourados. Caso aceite, ele terá como adversários rumo à candidatura do grupo o próprio Geraldo, os deputados estaduais Lia Nogueira (PSDB) e Zé Teixeira (PSDB) e o ex-deputado estadual Marçal Filho (PP), que também deverá migrar para o partido, visando o mesmo objetivo. Marçal e Barbosinha querem sair do PP porque não aceitam apoiar a reeleição de Alan Guedes (PP) para a prefeitura.

Fitch

 Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a harmonia entre os poderes é a saída para que o país reconquiste o selo de bom pagador. “Temos potencial de recursos naturais, recursos humanos, reservas cambiais, tecnologia, parque industrial. Não tem cabimento o Brasil viver o que viveu nos últimos anos”, afirmou. A revisão da Fitch confirma o sentimento positivo em relação ao país, mas ainda há um longo caminho a percorrer para se livrar da classificação especulativa, segundo analistas. 

Super-rico …

E o ministro Haddad voltou a defender a taxação de fundos fechados, os “fundos dos super-ricos”. A ideia da Fazenda é implementar, nesses fundos, o chamado “come-cotas”. Em entrevista ao “Metrópoles”, ele disse que o “super-rico” é uma “pessoa que está em um paraíso fiscal só dela. O Brasil criou uma espécie de conta paradisíaca para essas 2 mil famílias [de super-ricos]. Não faz sentido”.

Positivo

 As contas externas do país tiveram saldo positivo de US$ 843 milhões em junho, segundo o Banco Central (BC). No mesmo mês do ano passado, houve superávit de US$ 266 milhões nas transações correntes – compras e vendas de mercadorias e serviços e transferência de renda com outros países. No primeiro semestre deste ano, no entanto, o déficit nas contas externas e o ingresso de investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira recuaram. De acordo com o BC, a queda no saldo negativo das contas externas, na parcial deste ano, está relacionada, principalmente, com a melhora da balança comercial no período. 

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