Confiança em governantes e mídia recua nos países democráticos

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A pesquisa publicada nesta terça-feira (18) pela consultoria norte-americana Edelman mostrou um recuo na confiança global a governantes e profissionais da mídia nos países democráticos. O levantamento reuniu a opinião de 36.000 pessoas em 28 países.

Segundo o site Poder 360, Países como Alemanha, Austrália, Holanda, Coreia do Sul e Estados Unidos foram os que mais perderam a confiança em seus líderes de governo, mídia, setor empresarial e ONGs.

Por outro lado, a confiança cresceu em países como China, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. A China lidera o ranking de confiança institucional em 2022, com 83% de aceitação. Pelo menos 91% dos entrevistados disseram acreditar no governo do país e 80% na imprensa nacional.

Depois da China, na média geral estão os Emirados Árabes Unidos (76%), em 2º lugar, e a Indonésia (75%), em 3º. O Brasil fica na zona neutra: tanto em 2021 quanto em 2022, 51% da população manifestou confiança nas instituições. Para o relatório, está em zona cinzenta –um possível sinônimo de estabilidade.

O Brasil está entre os países que menos confiam na mídia: 47% disseram acreditar no que é dito por jornalistas. Há um recuo de 1%, dentro da margem de erro de 48% para 47%. A queda na confiança é maior em países como Alemanha (-5%), Austrália (-8%), EUA (-6%) e Coreia do Sul (-7%).

A maioria dos entrevistados disse que jornalistas (67%) e líderes do governo (66%) tentam propositalmente “enganar as pessoas com o que sabem ser informações exageradas ou falsas”. A opinião é compartilhada por 63% dos entrevistados em relação aos executivos de negócios.

Além dos governantes, a confiança na mídia caiu em 15 de 27 países. Desses, 7 demonstram crença institucional sólida: China (80%), Indonésia (73%), Índia (66%), Tailândia (66%), Arábia Saudita (64%), Emirados Árabes Unidos (64%) e Malásia (60%).

A menor confiança na mídia é da Rússia, onde apenas 29% dos entrevistados disseram acreditar no que é dito na imprensa nacional. Uma hipótese pode ser a quase completa inexistência de imprensa livre no país.

(Com informações Poder 360)

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