A ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, 60, admite risco de derrotas caso o debate sobre o aborto seja submetido ao Congresso Nacional eleito em 2022.
Cida, como é conhecida, nega que esse seja um tema interditado no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas recomenda cautela para que as mulheres “não tenham perda de direitos”.
“Da forma como está colocado hoje pelo Congresso e da forma como está sendo convocado pelo Senado, qualquer discussão sobre aborto, nós vamos perder mais do que nós vamos avançar”, afirma Cida.
“O que for possível avançar, nós vamos avançar. Agora se for para retroceder é melhor a gente assegurar o que está garantido em leis”, diz.
Atualmente, o aborto é considerado legal no Brasil em casos de gravidez após estupro, de feto anencéfalo e quando há risco de morte materna.
A ministra afirma que conta com o apoio do presidente Lula e que acredita que ele será “um grande aliado” –inclusive para questões referentes ao orçamento da pasta.
(FOLHAPRESS)
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