O deputado estadual Lucas Lima poderá perder o mandato por ter trocado de partido no ano passado ao ter se desfiliado do PDT e assinado ficha no PL seguindo, conforme ele declarou, uma recomendação do Tribunal Regional Eleitoral. O diretório nacional do PDT conseguiu reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) que garantiu a Lucas de Lima o direito de deixar o partido e agora deve reivindicar o mandato alegando que o parlamentar cometeu infidelidade ao trocar de partido fora do periodo permitido pela Legislação eleitoral que é em março de 2026.
“Eu tive que me desfiliar porque estou respeitando uma ordem judicial. O PDT recorreu à decisão do TRE, de 6 a 1, que me dava o direito de sair do partido por justa causa. Eles recorreram ao TSE e uma decisão monocrática foi a favor deles. Portanto, tive que voltar ao partido. Pedi minha desfiliação por esse motivo, mas estou recorrendo agora com um agravo para ser votado no TSE”, justificou Lucas Lima. A expectativa de Lucas Lima agora é por uma reacomodação partidária estando prevista uma fusão entre o PDT e o PSB o que abrir a possibilidade para os politicos trocarem de sigla sem a perderem o mandato.
Uma das principais alegações de Lucas para deixar o PDT em 2024 foi a recusa do partido em aceitar a sua candidatura a prefeito de Campo Grande e posteriormente com a entrada do ex-prefeito da Capital e atual vereador Marquinhos Trad no partido ele foi afastado da Executiva provisória. Outro motivo que o levou a deixar o partido foi o fato de a sigla ter apoiado a candidatura de Rose Modesto a prefeitura enquanto Lucas , mesmo que informalmente , apoiou Beto Pereira no primeiro turno e. Apesar de ter declarado apoio a Rose no segundo turno as dificuldades de relacioinamento com Marquinjhos Trad não foram superadas e quando ele assinou ficha de filiação ao PLteria do motivo para o partido ir a Justiça para requerer o seu mandato.
Representação
Caso consiga reaver o mandato de Lucas Lima o PDT voltaria a ter representante na Assembleia Legislativa podendo interferir inclusive na composição dos blocos e na Comissões Permanentes e provisórias. Isso já aconteceu com o retorno de Lucas Lima do PDT após ter solicitado a desfiliação do PL. Inicialmente toda esta briga não deve interferir na Base de siutentação do Governo Eduardo Riedel no legislativo estadual.
Se o PDT vencer a disputa, a Assembleia Legislativa ganhará mais uma mulher. A suplente de Lucas de Lima é Gláucia Iunes, que obteve 16.663 votos. Ela foi candidata a vereadora pelo PDT na eleição do ano passado em Campo Grande e terminou como suplente, com 1.295 votos. Após conseguir recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o diretório nacional do PDT pedirá a vaga do partido na Assembleia Legislativa. Com isso, a Casa pode chegar a quatro mulheres deputadas.
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