Cociente eleitoral menor cresce a chance de partidos pequenos

A conta da mudança eleitoral retirando a coligação para chapa de vereadores, somada à possibilidade de abstenção, tem o resultado positivo para os pequenos partidos, que podem ter reais chances de eleger vereadores. O cociente eleitoral pode ser menor porque, se tiver mais abstenção, tem menos votos válidos, de acordo com o cientista político prof. dr. Victor Miranda, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

São aproximadamente 760 candidatos a vereador em Campo Grande, algo aproximado de 27 concorrentes para cada uma das 29 vagas, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “É algo positivo, pois houve um aumento do número de candidatos em relação a 2016 (mais candidatos significa maior participação política, isso é bom para a democracia)”, destacou Miranda. De acordo com ele, se o cociente é menor, cada partido precisa de menos votos para atingir o mínimo de votos necessários para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande. “O cociente mais baixo pode beneficiar os partidos menores a atingir o mínimo de votos necessário para eleger um representante”, analisou.

A coordenadora de campanha Silmara Bispo faz o mesmo cálculo, principalmente se o nome trabalhado nunca participou da política. “Esta campanha foi bem diferente. Por mais que eu tenha experiência, foi algo nunca vivido. Foi pouco tempo para conquistar eleitores. Mas meu candidato vem para renovação, e fica tudo mais fácil. O forte é caminhar, mas tivemos reuniões e visitas. Tudo muito bem-aceito pela renovação”, disse.

(Texto: Rafael Belo)

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