Campo Grande terá ato contra legalização de jogo do bicho

Mobilização contra legalizaçção de jogos de azar
Mobilização contra legalizaçção de jogos de azar

Parlamentares que defendem pautas conservadoras se mobilizam para promover debates em várias cidades do Brasil sobre a legalização dos jogos de azar. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o evento ocorrerá no dia 29 de janeiro, às 18h30, no auditório da ABO – Associação Brasileira de Odontologia, localizada na rua da Liberdade, 836 – Jardim Monte Líbano. O senador Eduardo Girão será um dos palestrantes que participará por meio de vídeo conferência. O assessor jurídico do gabinete de Girão e também coordenador nacional do Movimento Brasil sem Azar, Roberto Lasserre estará presente no evento em Campo Grande.

Após o tema voltar a ser pautado no Senado, parlamentares se mobilizaram para que o projeto de lei 2234/2022, que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos não prospere no Brasil. De acordo com Girão, os jogos de azar não são bons para o país. “Jogos de azar não trazem emprego, receita para o país, o que existe é uma canibalização disso tudo que inclusive vai diminuir a quantidade e o valor pago de salário no Brasil”, justifica o senador.

O jurista, mestre em direito e ex-deputado federal Deltan Dallagnol argumenta que apenas aqueles que querem lavar dinheiro no país é que saem ganhando com a legalização dos jogos de azar. “Existem dezenas de estratégias para lavar dinheiro em cassinos. Quem defende a legalização dos cassinos alegam que vão exigir controle para que não ocorra lavagem de dinheiro por meio de cassino, mas isso é impossível. Até mesmo em países com boa regulamentação isso não acontece”, argumentou Dallagnol.

O relator do PL, senador Irajá (PSD-TO), deu parecer favorável à aprovação do texto. Caso seja aprovado, o projeto de lei segue para votação em plenário do Senado. A proposta autoriza a abertura de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, com o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal. A exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que podem ter até dois cassinos. De acordo com a proposta, casas de apostas também poderão funcionar em embarcações marítimas e fluviais, como cruzeiros, que seguirão regras específicas.

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