Foi sancionada em Campo Grande a Lei Ordinária nº 7.401/2025, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha, que institui a Política Municipal de Assistência Integral às Pessoas com Erisipela. A nova legislação garante medidas de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação para pessoas acometidas pela doença, que pode evoluir com complicações sérias, principalmente entre os grupos mais vulneráveis.
A erisipela é uma infecção cutânea causada geralmente pela bactéria Streptococcus pyogenes, que se manifesta por meio de placas vermelhas, dolorosas e inchadas na pele, geralmente nas pernas. Também pode causar febre, calafrios, náuseas e inchaço dos gânglios linfáticos. A condição é mais comum em idosos, diabéticos, pessoas com doenças vasculares, imunodeprimidos e crianças desnutridas.
A nova política tem como objetivos:
• Garantir acesso a consultas, exames, medicamentos, cirurgias, fisioterapia e apoio psicológico;
• Capacitar profissionais de saúde, especialmente da atenção primária, para o diagnóstico e tratamento;
• Promover campanhas educativas e de conscientização para a população;
• Integrar os setores da saúde e assistência social para um atendimento mais eficaz e humanizado.
“Essa é uma lei que nasce do SUS e do povo. A erisipela é uma doença dolorosa, negligenciada e que atinge em cheio a população mais vulnerável. Com essa política, queremos garantir acolhimento, tratamento completo e dignidade para quem mais precisa”, destacou o autor da lei, vereador Dr. Victor Rocha.
A norma também prevê a realização de campanhas informativas, distribuição de materiais educativos e ações nas redes sociais, rádios e TVs, com o objetivo de informar sobre as causas, sintomas, tratamento e prevenção da erisipela.
A Política Municipal reforça o compromisso de Campo Grande com a saúde pública, prevenindo agravamentos e garantindo mais qualidade de vida à população.
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