Aldeia onde menina foi morta e estuprada terá diligência de ministros

Diligência com ministros vem para MS

Uma diligência será feita no próximo dia 26 na aldeia Bororó onde a menina Raissa da Silva Cabreira, de 11 anos, foi estuprada e morta, em Dourados, cidade a 228 km da Capital. A comitiva será composta pelos ministros da Justiça, Anderson Torres, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, da presidente da AMB (Associação dos Associados Brasileiros) e Renata Gil, além de outros parlamentares.

A diligência foi pedida pela deputada federal Rose Modesto (PSDB) com o objetivo de cobrar um plano de ações com medidas de combate à violência doméstica contra os povos indígenas. O pedido feito para a Coordenadora Geral da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, Celina Leão, incluiu “políticas direcionadas e específicas para a proteção desses povos”. Foi salientado no pedido ainda que, além de faltar assistência às comunidades, a fiscalização é precária, sendo cobrado assistência e proteção para Funai (Fundação Nacional do Índio).

“Sabemos que o número de casos registrados é inferior à realidade. A violência contra mulheres, especialmente contra crianças indígenas, é um crime recorrente. Não podemos admitir que os poderes permaneçam inertes diante da barbaridade que essa menina sofreu. Vamos esperar a próxima? Precisamos agir rápido”, afirmou Modesto.

A criança da tribo Guarani Kaiowá sofreu estupro coletivo. Conforme a polícia, após os abusos, a menina foi jogada do penhasco.

 

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