Traficantes atiram em helicóptero do grupo de elite de militares e dois ficam feridos

Marcas dos disparos na fuselagem da aeronave (Foto: Reprodução)
Marcas dos disparos na fuselagem da aeronave (Foto: Reprodução)

Na última quinta-feira (20), dois s militares ficaram feridos durante ataque a tiros contra helicóptero da Força Área do Paraguai. O atentado aconteceu na Fronteira com Mato Grosso do Sul, na Colônia Brítez Cue, no departamento de Canindeyú, a 35 km de Paranhos

A aeronave estava em um serviço da FTC (Força-Tarefa Conjunta), grupo de elite de militares paraguaios,  foi atingido a tiros quando sobrevoava área de atuação do cartel controlado pelo narcotraficante Felipe Santiago Acosta, o “Macho”.

Os feridos foram identificados como coronel Luis Maria Sapriza Melgarejo que teve a mão direita atingida, e o tenente Fernando Dario Viveros Rojas, que sofreu fratura exposta no braço direito causada pelo disparo. Os dois tiveram o atendimento inicial no Hospital Regional de Curuguaty e em seguida levados de avião para a capital Asunción. Eles estão fora de perigo.

 

Militares recebendo primeiros socorros no local (Foto: Divulgação)

Conforme informações passadas pelo  tenente-coronel Luis Apesteguia, porta-voz da FTC, nove militares estavam presentes na aeronave, no momento em que foi alvejada a tiros de fuzil calibre 50 ou 7,62. As marcas dos disparos é visível na fuselagem e o helicóptero teve que fazer um pouso.

Nesta sexta-feira (21), Óscar González, ministro da Defesa do Paraguai, disse que os militares sobrevoavam a região em trabalho para reconhecimento do local e que não tinham missão de enfrentar narcotraficantes.

“As operações de inteligência são rigorosas e não são operações de combate. Voos de reconhecimento têm que estar a uma altura para se ver o que ocorre abaixo”, explicou o ministro ao ser questionado pela imprensa paraguaia pelo fato de os militares não terem revidado aos tiros. Segundo ele, os militares cumpriram o protocolo, deixaram o local rapidamente e pousaram em local seguro, para atendimento aos feridos.

De acordo com os  militares, os autores do ataque ocupavam quatro caminhonetes Toyota Hilux e abriram fogo com armas longas quando o helicóptero se aproximou do solo. Reforços da FTC e de outras forças de segurança se deslocaram para a região, para tentar localizar os bandidos. 

 

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