Suspeito de ordenar execução no Tijuca alega que não conhece envolvidos e vítimas

WhatsApp Image 2023-06-07 at 10.19.13

Foi realizada na manhã desta quarta-feira (7) na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o julgamento de Thiago Paixão Almeida, 36 anos e Marcelo Rodolfo das Neves Oliveira, de 25 anos, suspeitos de envolvimento na execução de Luiz Felipe da Silva, de 22 anos, e lesão corporal de Jonhatan Gustavo Benedito e Elvis Lorran. Essa é a segunda etapa do julgamento.

Paixão é apontado como o mandante da execução, motivado por disputa territorial de tráfico de drogas na região do bairro Tijuca. Já Neves seria responsável por intermediar o crime, ‘contratando’ os assassinos e emprestado o carro usado para o crime, cometido no dia 31 de março de 2021. Luiz Felipe teria sido morto por vender drogas na região sem a devida ‘autorização’.

A vítima foi morta com pelo menos 20 tiros de arma de fogo, em uma residência usada como ponto de venda de entorpecentes. Durante depoimento Paixão nega envolvimento com o crime e disse estar preso na época da execução, sem acesso a nenhum tipo de comunicação. Ele diz que ficou sabendo do crime nos jornais e que estava sendo acusado de ser o mandante. Thiago Paixão já foi condenado por homicídio e tráfico de drogas e era conhecido por moradores do Tijuca como ‘mandante do tráfico’.

Ainda no depoimento Paixão explica que estaria no setor de costura da penitenciária e, portanto, não teria como orquestrar a execução. Atualmente o réu responde pelo crime de tráfico de drogas em regime semi aberto devido a complicações da perda de um olho, atingido por disparo de arma de fogo.

O próximo réu a depor foi Marcelo Rodolfo das Neves Oliveira, que também nega envolvimento no crime que levou a morte de Luiz Felipe. Ele alega que estava em Bela Vista, município a 356 quilômetros de Campo Grande, desde o fim de 2020, junto a família. Oliveira ainda disse que não conhece as vítimas, apenas Thiago da Silva, outro envolvido no crime, pois eram colegas de trabalho. O réu teria alugado a casa da Capital para Thiago e que não era proprietário do carro mencionado.

Na casa onde Thiago Silva foi preso, as equipes encontraram mais de 3 mil papelotes de cocaína e o carro, um Fiat Uno, que foi usado na execução. Na época ele acusou Thiago Paixão de ser o mandante do crime. O julgamento deverá continuar hoje, durante a tarde.

Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *