Matheus da Silva Pereira, de 25 anos, e seu irmão Paulo Henrique Ramires Pereira, de 31, foram mortos juntos, com vários tiros de arma de fogo, na noite de segunda-feira (12) no Bairro Danúbio Azul. Os irmãos entram para uma preocupante estatística: dos 13 homicídios registrados no segundo semestre deste ano, na Capital, sete foram por execução por arma de fogo.
O termo “executado a tiros” foi muito utilizado pela imprensa entre julho e agosto, que caracteriza o assassinato a tiros, onde o autor faz diversos disparos para tirar a vida da vítima. Foi o caso do motoentregador Fábio Erick de Souza, de 25 anos, morto em sua casa, no Bairro Moreninhas, em 29 de julho. Ele foi ferido na cabeça, braço, tórax, perna e nádegas.
Outra vítima com as mesmas características foi Jhelyson Gamarra Pereira Santos, 27 anos, que na noite de 3 de agosto foi alvejado, pelas costas, com seis disparos, na frente de casa, no Bairro Coophavilla. Na lista ainda estão Marlon Robert Gonzalez Sena, de 22 anos; um não identificado do Jardim Noroeste; Jansen Santos Durães Teixeira, de 38 anos; Alexandre Leuvio Marcelino e Elias da Silva Maldonado, de 36 anos. Todos homens, de meia-idade e campo-grandenses.
Os casos estão sendo investigados pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Ao todo, em Campo Grande, foram contabilizados 70 assassinatos de janeiro até agora, segundo dados do Estatística Sigo, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). Em todo Estado, são 217 homicídios dolosos, onde 180 deles são homens, a maioria adultos.
Por Kamila Alcântara
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