Secretário diz que sede do DOF é reconhecimento dos trabalhos

Um reconhecimento aos serviços prestados. Assim o secretário da Sejusp (Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, definiu ao jornal O Estado a construção da nova sede do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), em Dourados. “É o fim de uma espera de 30 anos”, exaltou o secretário diante do anúncio de abertura da licitação feito pelo governo estadual no Diário Oficial da sexta-feira (26).

Há anos o órgão policial, responsável pelas maiores apreensões de drogas no Estado, funciona em um prédio da iniciativa privada cedido ao governo por meio de comodato. Segundo o governo, os investimentos são de até R$ 6,5 milhões e o prazo é de 24 meses após resultado da licitação para entrega da nova sede.

De acordo com Videira, a construção de uma nova unidade se tornou essencial por conta do volume de apreensões realizadas, não só de drogas como de carros e outros itens. “Há muitos carros roubados que são levados para outros países e até produtos de contrabando”, completou. Somente no ano passado, as forças de segurança de Mato Grosso do Sul apreenderam 367 toneladas de entorpecentes – um crescimento de 8% em relação a 2018.

“A nova sede é um reconhecimento do governo do Estado da importância do DOF e da Defron [Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira]”, disse o secretário. A licitação da nova sede do DOF, que seguirá em Dourados, será coordenada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). A nova casa do DOF será construída no Jardim Guaicurus, em uma área de 17.400 metros quadrados, cedida pelo município de Dourados. A área construída será de 1.434,92 metros quadrados de um moderno complexo policial.

O órgão é responsável por 1,5 mil quilômetros de fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia. Somente neste ano, o departamento já apreendeu cerca de 100 toneladas de drogas, o que em números, representa um aumento de 41% a mais em relação ao mesmo período de 2019. As ações também representaram prejuízo financeiro de R$ 106 milhões às organizações criminosas.

“É um sonho de muitos profissionais que passaram por esta importante unidade policial e foi alvo de incansável trabalho de muitos diretores do DOF. A publicação da licitação desta obra representa a execução de um plano ousado do governo do Estado para modernizar as estruturas de enfrentamento ao crime”, disse o coronel da PM Wagner Ferreira da Silva, diretor-geral do DOF.

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(Texto: Rafael Ribeiro/Publicado por João Fernandes)

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