Juiz que determinou prisão de ex-ministro do MEC recebe ameaças de morte

Foto: Reprodução Facebook
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O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, no Distrito Federal, recebeu diversas ameaças de mortes, após decretar a prisão do ex-ministro da Educação (MEC) Milton Ribeiro na manhã de ontem (22). A assessoria de imprensa da Justiça Federal informou pela manhã que o magistrado está seguro.  

Conforme divulgado pelo G1, o magistrado tem recebido ataques de “grupos de apoio” ao ex-ministro. “Os pedidos de investigação já foram encaminhados para a Polícia Federal”, afirma a assessoria da Corte.

O ex-ministro do MEC foi preso ontem (22), e é investigado por participação em um suposto esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação, com lobby de pastores evangélicos. Segundo nota divulgada pela PF, foram cumpridos cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. 

Negando qualquer envolvimento de irregularidade na pasta, a defesa de Ribeiro diz que a prisão é “injusta e incabível”. Os advogados apresentaram um pedido de habeas corpus ao Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1) pedindo a sua liberdade. 

O ex-ministro do MEC passou a noite na carceragem da Polícia Federal em São Paulo e, nesta quinta-feira (23), deve passar por audiência marcada para às 14h. 

Além de Ribeiro, o pastor Gilmar Santos, Hélder Bartolomeu e Luciano Freitas Musse devem ser ouvidos ainda hoje. Já o pastor Arilton Moura, que está preso no Pará, será ouvido por videoconferência.  

 

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