As duas pessoas que foram presas na manhã de hoje (17), fortemente armados ao lado do presídio da Gameleira, serão levados para o Garras (Grupo Armado de Repreensão, Roubos, Assaltos e Sequestros) para prestar depoimento. Os outros dois fugitivos continuam sendo procurados pela polícia.
De acordo com a polícia, os presos serão ouvidos no Garras devido a gravidade dos fatos. Eles foram abordados por volta das 6h, em um veículo HB20 que estava estacionado próximo ao presídio da Gameleira. Segundo relatos, um veículo penal utilizado para levar presos para Campo Grande, passava pelo local e realizou a abordagem ao veículo. Ao perceber a chegada dos policiais, o condutor acelerou o HB20, mas foram abordados quilômetros a frente.
Durante abordagem, dois conseguiram fugir por um matagal as margens da rodovia. Dois deles, foram presos em flagrante. No interior do veículo, foram encontradas várias pistolas e munições. Equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar compareceram no local e usaram drones na tentativa de localizar os fugitivos. Até o momento, eles seguem sendo procurados pela polícia.
“A gente não sabe o que eles queriam fazer, talvez queriam invadir, talvez queriam matar alguém ou fazer escolta. Eram quatro caras dentro do carro. Quando fomos fazer a vistoria do carro, já tava forrado com as pistolas. Ai nisso dois deles saíram correndo e dois ficaram no chão. A gente não sabe se eles queriam ‘fazer’ algum presidiário que estava de saída”, disse um policial penal para a reportagem do Portal O Estado Online.
Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (depac) Cepol, onde o motorista do veículo, de 27 anos, relatou que estava trabalhando como motorista de aplicativo no momento do flagrante. O advogado dos presos, compareceu à delegacia acompanhando o caso e relataram a imprensa que os dois presos preferiam manter-se em silêncio.
A mãe de um dos presos compareceu na Depac Cepol e, disse ao Portal O Estado Online que o filho trabalha como motorista de aplicativo e que havia falado sempre ao rapaz de parar de trabalhar a noite devido aos perigos. A mulher ainda relatou que o filho saiu às 19h para trabalhar, voltou às 22h para jantar, saindo novamente para cumprir o turno da madrugada.
Ainda durante a conversa com a reportagem, ao acordar pela manhã, ligou para o celular do filho, mas ao atender ficou assustada ao ouvir a voz do policial dizendo para ela ir à delegacia. Ela ainda disse que o filho não tem passagens pela polícia e nunca se envolveu com drogas.
O caso foi encaminhado para o Garras (Grupo Armado de Repreensão, Roubos, Assaltos e Sequestros), onde segue com as investigações.
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