Polícia Civil deflagra operação de combate ao furto de energia em Dourados

Foto: Divulgação
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Na manhã da última terça-feira(27), policiais civis da 1ºDP, 2ªDP, DAM e Perícia Criminal de Dourados, com apoio da ENERGISA, deflagraram a “Operação Quilowatt”, para combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição de energia em imóveis no município.

A ação contou com 4 equipes policiais, 2 equipes da perícia técnica e 16 equipes da concessionária, que realizaram mapeamento e vistorias em 33 imóveis na cidade.

Após diligências subsidiadas com dados da Energisa foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual as equipes policiais, de perícia e de técnicos da Energisa realizaram fiscalizações e conseguiram confirmar a ação criminosa.

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Ao final, cinco pessoas foram conduzidas à 2ª Delegacia de Polícia, sendo quatro autuadas em flagrante por crimes como Furto de energia elétrica e Estelionato.

O Delegado de Polícia Titular da 2ª Delegacia de Polícia, Lucas Albé Veppo, e Denise Simões, relações Institucionais da concessionária, esclarecem que o desvio, popularmente conhecido como “gato”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato, previstos respectivamente nos artigos 155, §3º e 171 do Código Penal brasileiro.

Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.

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Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas.

As fraudes trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.

As investigações prosseguem para a identificação de outros possíveis pontos de irregularidades na cidade de Dourados.

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