Operação “Quilowatt” vistoria 12 estabelecimentos e autua quatro pessoas em flagrante por furto de energia em Porto Murtinho

Foto: Divulgação
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Operação identificou irregulares em parte dos 12 imóveis suspeitos vistoriados no município 

Na manhã desta quinta-feira (10) a operação “Quilowatt” foi deflagrada para combater furtos de energia elétrica e fraudes na medição de consumo em imóveis de Porto Murtinho.

Durante as ações foram realizados o mapeamento e a vistoria de 12 imóveis, com base nos dados fornecidos pela concessionária de energia da cidade que indicavam divergências no consumo de energia em determinados locais.

As fiscalizações confirmaram irregularidades em parte dos imóveis vistoriados. Cinco pessoas foram conduzidas à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho, sendo quatro autuadas em flagrante pelo crime de furto de energia elétrica.

Segundo a Polícia Civil e a Energisa, o desvio de energia, popularmente conhecido como “gato”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato, além de representar sério risco à vida. por conta das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões. Esse tipo de crime é a segunda maior causa de mortes no país relacionadas à eletricidade.

Além dos riscos à segurança, as fraudes impactam diretamente todos os consumidores, uma vez que parte dos prejuízos acaba sendo repassada nas tarifas de energia. O “gato” também sobrecarrega a rede elétrica, contribuindo para a piora da qualidade do serviço e aumentando as chances de interrupções e oscilações no fornecimento.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as perdas com furto de energia no Brasil ultrapassam 31,5 mil gigawatts, quantidade suficiente para abastecer grande parte do Mato Grosso do Sul.

As investigações seguem em andamento para identificar outros pontos de irregularidade em Porto Murtinho. A população pode denunciar furtos de energia de forma anônima pelo telefone 0800 722 7272.

A operação foi realizada pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia de Porto Murtinho. A ação também contou com apoio da Perícia Criminal, da concessionária Energisa e da Polícia Militar.

  

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