Criminosos se passaram por profissionais do Direito e convenceram a vítima a fazer empréstimo e transferência
Uma mulher de 38 anos, moradora de Campo Grande perdeu R$30 mil após cair em um golpe aplicado por estelionatários que se passaram por sua advogada e por um suposto promotor. Segundo o registro policial, a vítima recebeu mensagem pelo WhatsApp com a foto e o número idênticos aos da profissional que a representa em um processo judicial.
Na conversa, os golpistas afirmaram que a ação da vítima estaria “em fase de liberação” e que já teria sido enviada à “Promotoria do Superior Tribunal de Justiça” para finalização. Eles solicitaram dados bancários sob o pretexto de depositar o valor da causa.
Na sequência, um homem que se apresentou como promotor entrou em contato dizendo que faria o pagamento da ação. Ele orientou a vítima a acessar o aplicativo do banco, contratar um empréstimo e, depois, transferir o dinheiro para contas indicadas pelos criminosos. A justificativa apresentada era de que seria necessário repassar uma quantia alta para auditoria antes da liberação final do processo.
Sem perceber o golpe, a mulher fez uma transferência de R$30 mil por meio de aplicativo de pagamentos. Após a operação, desconfiou das exigências e percebeu ter sido enganada.
A ocorrência foi registrada na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Centro) e será investigada.
Como evitar golpes semelhantes:
Confirme a identidade antes de qualquer ação
Sempre ligue para o número oficial do advogado ou órgão mencionado. Golpistas conseguem clonar fotos e nomes no WhatsApp.
Desconfie de pedidos de empréstimo
Profissionais do Direito e órgãos públicos não solicitam que a vítima contraia empréstimos ou faça transferências em nome de processos.
Nunca envie dados bancários sem verificação
Agência, conta e CPF não devem ser repassados por mensagem sem confirmação direta com o responsável
Cuidado com discursos de urgência
Pressão para agir rapidamente é uma tática comum usada por criminosos.
Procure canais oficiais
Liberações de valores e comunicações judiciais não são feitas por WhatsApp; verifique sempre pelos sites e telefones institucionais.
Em caso de dúvida, pare e peça ajuda
Interrompa a conversa e procure um advogado de confiança ou a própria polícia.
/
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram