Homem reagiu a abordagem policial e foi preso
Na manhã desta quarta-feira (20), uma mulher fugiu após o marido tentar enforcá-la na Praça Jan Antonin Bata (popularmente conhecida como Praça do Peixe), em Bataguassu.
Segundo o Cenário MS, na noite de quarta-feira (19), o homem identificado como Edvaldo, de 53 anos teria apresentado comportamento hostil, fez ofensas verbais à esposa e xingamentos humilhantes na residência do casal, localizada no bairro Jardim Acapulco.
A situação evoluiu na quarta-feira (20) após a agresão fisíca, Edvaldo agarrou o pescoço da vítima na tentativa de sufocá-la. A mulher conseguir se desvencilhar e no momento que deixou o imóvel, o homem deu um soco nas costas da vítima.
Ela então buscou apoio em uma praça pública de Bataguassu e acionou a Polícia Militar via 190. Os policiais chegaram no lol e encontraram a vítima abalada e com ferimentos.
A PM foi até a residência do casal e na abordagem, Edvaldo demonstrou agitação e resistência às orientações de segurança.
O homem recebeu voz de prisão, foi algemado e encaminhado à Delegacia de Polícia de Bataguassu, onde responderá pelos crimes de injúria e vias de fato no contexto da violência doméstica. A vítima manifestou o desejo de solicitar Medidas Protetivas de Urgência.
Números da Vilência Doméstica em Bataguassu
Bataguassu já registra 245 registros de violência doméstica em 2025 O número já supera o total de ocorrências de anos anteriores. Em 2024, foram 229 registros, 2023 somou 225 registros e 2014 contabilizou 216 registros
Denúncias podem ser feita pelo 190 (Polícia Militar) e também de forma anônima ou simplesmente para quem quer buscar orientações pelo canal nacional, o 180. As vítimas também podem comparecer diretamente à Delegacia de Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência.
Em Bataguassu, existe a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), a Sala Lilás: Um espaço humanizado dentro da delegacia, projetado para acolher mulheres e crianças vítimas de violência.
Também existe o Promuse (Programa Mulher Segura da PM) que Atua na fiscalização das Medidas Protetivas. Os policiais realizam visitas solidárias e monitoram se os agressores estão mantendo a distância determinada pela Justiça.
Também tem o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) que deve oferecer suporte psicossocial à mulher em situação de violência e ajudar as vítimas se conviver sem prejuízos a saúde socialmente.
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