O condutor Felipe Costa Farfan Mazzini, de 28 anos, foi condenado a dois anos de detenção em regime aberto pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor, em decorrência do acidente que causou a morte da médica Anne Carolline Barros, de 25 anos. A sentença foi publicada nesta terça-feira (2) no Diário da Justiça.
Apesar da condenação, Felipe não cumprirá pena em prisão. A detenção foi substituída por duas penas de prestação pecuniária, cada uma no valor de um salário mínimo. Ele também terá a carteira de habilitação suspensa por dois meses e deverá arcar com as custas processuais.
Na decisão, o juiz Márcio Alexandre Wust considerou a confissão do réu como atenuante. No entanto, como a pena já havia sido fixada no mínimo legal, não foi possível aplicar redução. O magistrado também destacou que não foram identificadas circunstâncias agravantes nem causas especiais de aumento ou diminuição da pena.
O acidente
O caso ocorreu em 16 de junho de 2024, na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Terenos, em Campo Grande. Na ocasião, Felipe conduzia um Chevrolet Corsa Classic quando perdeu o controle da direção e bateu contra um poste.
A passageira, Anne Carolline, recém-formada em Medicina, sofreu traumatismo cranioencefálico e morreu no dia seguinte, na Santa Casa.
O Ministério Público apontou que o condutor e a vítima haviam saído de um evento conhecido como “Caveirão”, realizado na Arena Green Hall. Dentro do carro, foram encontradas uma garrafa de uísque, uma lata de energético e um copo metálico.
Segundo a denúncia, após o acidente, Felipe teria retirado a garrafa de bebida do veículo e a arremessado no asfalto antes da chegada da polícia e das equipes de socorro.
O motorista também foi atendido pelos bombeiros, mas recusou-se a realizar o teste de alcoolemia. Um laudo pericial descartou falhas mecânicas no veículo, como problemas de suspensão ou freios, que pudessem justificar a colisão.
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