Morre vendedor ambulante baleado na cabeça em borracharia na Vila Piratininga

Imagem de 2019, quando Alisson foi preso no estado da Paraíba - Foto: Divulgação/PCPB
Imagem de 2019, quando Alisson foi preso no estado da Paraíba - Foto: Divulgação/PCPB

Após 19 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, morreu o vendedor ambulante Alisson Pereira da Silva, baleado na cabeça em uma borracharia na Rua Manoel Vieira de Souza, Vila Piratininga, no dia 14 de agosto.

Alisson foi baleado enquanto aguardava o conserto de um veículo Golf na borracharia. Testemunhas relataram que ele se abaixou e, ao se levantar, foi atingido pelo disparo na cabeça. O autor do crime estava em uma motocicleta, estacionada na esquina, e se dirigiu a pé até a borracharia. Usando capacete, ele efetuou o disparo contra Alisson, fugindo em seguida. Não há informações se o atirador agiu sozinho ou com a ajuda de outra pessoa.

O vendedor foi socorrido em estado grave por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado à Santa Casa, onde permaneceu internado até o falecimento. As equipes das polícias Civil e Militar, juntamente com a perícia, foram acionadas para atender a ocorrência. O caso está sendo investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa).

No dia seguinte ao atentado, um mecânico de 33 anos foi preso por posse ilegal de arma de fogo pelo BPChoque (Batalhão de Choque) da Polícia Militar em uma oficina no Jardim São Conrado. Durante o depoimento, o mecânico afirmou que a pistola calibre 380, apreendida em sua posse, havia sido usada na tentativa de homicídio contra Alisson.

Segundo o boletim de ocorrência, a prisão ocorreu após uma denúncia anônima informar que o mecânico estava guardando a pistola usada no crime. Os policiais localizaram a arma em um balde de plástico na oficina, junto com dois carregadores e nove munições do mesmo calibre. Ao ser detido, o mecânico relatou que um amigo havia passado pela oficina na manhã do crime e pedido para que ele guardasse a pistola, com a intenção de vendê-la posteriormente.

O mecânico contou ainda que conhecia o amigo há muito tempo e que o homem disse ter adquirido a arma de outra pessoa que havia atirado em alguém e planejava deixar a cidade. O mecânico foi conduzido à DHPP, junto com o material apreendido, para prestar depoimento.

As investigações continuam, e a polícia busca esclarecer o envolvimento do mecânico e identificar todos os responsáveis pelo atentado que provocou a morte de Alisson Pereira da Silva.

 

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