Marido da cantora Perlla é um dos presos na Operação ‘La Casa de Papel’

Foto: Reprodução/Instagram
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O empresário e cantor Patrick Abrahão, casado com a cantora Perlla, foi preso hoje (19), durante a operação ‘La Casa de Papel’. A Polícia Federal deflagrou a operação na manhã desta quarta-feira (19), contra a organização criminosa na qual Patrick fazia parte. A organização atuou em mais de 80 países.

O marido da cantora foi preso em casa, em um condomínio de luxo, no Rio de Janeiro. As informações são de que o empresário é investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

As informações passadas pela equipe de investigação mostram que a rede de Patrick lesou pelo menos 1,3 milhão de pessoas em 80 países, além de gerar um prejuízo de R$ 4,1 bilhões.

De acordo com a Polícia Federal, foram cinco alvos presos dos seis mandados autorizados pela Justiça.

A organização

A organização criminosa utilizava de forma massiva as redes sociais e estratégias de marketing. Eram organizadas reuniões por diversos estados e países, com centenas de “team leaders” arregimentados.

Também era utilizada a estrutura e apoio de entidade religiosa pertencente a um deles, que atuava na captação de recursos para uma suposta empresa, que oferecia pacotes de investimentos/aportes financeiros desde U$S 15 dólares a U$S 100 mil dólares, com promessa de ganhos diários em percentuais altíssimos.

A organização se dizia situada na Estônia, mas o grupo de fato não existia. Os investigados não tinham autorização para a captação e gestão dos recursos levantados no Brasil, na Estônia, ou em qualquer outro país. Além disso, órgãos financeiros de vários países, como Espanha e Panamá, alertavam no sentido da ausência de autorização e de que se tratava de esquema de pirâmide financeira.

A operação

As investigações começaram em 2021, na cidade de Dourados. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara de Justiça Federal de Campo Grande. Foram expedidos seis mandados de prisão preventiva contra os líderes da organização criminosa, além de 41 mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão e Santa Catarina.

Também foram cumpridos mandados de bloqueio no valor de R$ 20 milhões de dólares e sequestros de dinheiro em contas bancárias, imóveis de altíssimo padrão, gado, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, mina de esmeraldas, lanchas e criptoativos em posse das pessoas físicas e jurídicas investigadas.

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