Na tarde desta sexta-feira (17), um grupo de pessoas se reuniu em frente a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), para uma manifestação referente ao caso de um padrasto denunciado por estupro no último domingo, em Campo Grande.
Pelas redes sociais, o protesto foi marcado para exigir punição ao homem, de 30 anos, suspeito de estuprar a enteada, de 12 anos. A denúncia na delegacia foi feita pela madrasta da menina nesse domingo (12), logo após o último abuso.
Segundo a denunciante, a mãe não dava ouvidos para a filha sobre o assunto. “Já aconteceu da mãe ver um ato deles dois juntos, mas que nessa ocasião o padrasto da vítima agrediu as duas. “Ele falava que estava apaixonado por ela e que não via ela como filha, mas sim como mulher.”
A mulher de 25 anos contou que soube pela avó da vítima que a enteada era estuprada pelo padrasto e que a menina não queria mais morar com a mãe e o autor, pois era abusada desde os 8 anos pelo atual marido da mãe.
A madrasta relata também que já foram três boletins de ocorrência prestados contra o denunciado, por agressão contra a enteada, em 2015, 2018 e 2021. “Já tentamos pegar a guarda dela, mas a justiça nunca mandou o caso para frente. Faz tempo que ela não ia para minha casa e o motivo é que ele [suposto autor] não deixava.”
Os abusos aconteciam quase todos os dias quando a mãe não estava em casa, ou à noite quando estava dormindo. Ela era obrigada a fazer sexo vaginal e oral. A menina relatou ainda que chegou a contar para a mãe, mas ela não acreditava na filha.
Disse ainda que ao questionar o autor, ele negava e ainda batia na menina e na esposa. O caso foi registrado como estupro de vulnerável. Acesse também: Pedreiro é esfaqueado nas costas e levado em estado grave para hospital
Com informações do repórter João Gabriel Vilalba