“Maníaco da Cruz” gera tumulto no Instituto Penal de Campo Grande

Foto: divulgação/arquivo
Foto: divulgação/arquivo

Dyonathan Celestrino, de 32 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz”, voltou a dar trabalho para os policiais penais do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), onde está preso desde 2013 na ala psiquiátrica. No sábado (28), ele se envolveu em uma situação que exigiu a intervenção dos agentes.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado, Dyonathan se negou a retornar à cela após o banho de sol, levando os policiais a utilizarem um escudo para empurrá-lo de volta ao ambiente. Durante a confusão, ele arremessou urina armazenada em uma garrafa pet, atingindo um dos policiais no olho. O comportamento agressivo de Dyonathan é descrito como recorrente, evidenciando a dificuldade das autoridades em lidar com o detento.

Famoso por seus crimes hediondos cometidos ainda na adolescência, Dyonathan ficou conhecido por ter assassinado três pessoas em série na cidade de Rio Brilhante, localizada a 163 quilômetros da capital, Campo Grande, em 2008. As vítimas incluem um pedreiro e duas meninas, que foram assassinadas em circunstâncias semelhantes nos dias 24 de agosto e 7 de outubro daquele ano.

Além do histórico de assassinatos, Dyonathan também possui um passado conturbado dentro do sistema prisional. Em 2023, ele agrediu um policial com socos ao retornar para a cela, mostrando resistência e gritando ameaças, incluindo promessas de que “mataria os policiais” e “daria problema aos plantonistas” caso não recebesse sua erva de tereré.

Dyonathan conseguiu escapar da Unei de Ponta Porã em 2013, mas foi recapturado em abril daquele ano na cidade paraguaia de Horqueta. Após sua recaptura, foi entregue à Polícia Civil de Ponta Porã e, posteriormente, transferido para Campo Grande, onde passou por exames médicos e psiquiátricos.

Em meio a esse contexto, o Ministério Público Estadual de Ponta Porã solicitou a internação compulsória de Dyonathan, com base em laudos que indicavam sua incapacidade de convívio social e o potencial de reincidência em crimes violentos. O “Maníaco da Cruz” permanece em foco, não apenas por seus crimes passados, mas também pelas constantes complicações que gera dentro do ambiente penitenciário.

 

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