Mãe e tia são indiciadas por estupro de vulnerável

Foto: Divulgação/PC
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Mãe e tia de uma vítima de estupro de vulnerável foram indiciadas e irão responder tanto pela forma omissiva quanto comissiva, já que elas tinham conhecimento da prática do crime e também participaram em algumas ocasiões. O caso aconteceu em Corumbá, município a 417 quilômetros de Campo Grande.

O padrasto já havia sido preso em 23 de outubro, e as investigações relatam que a mãe e a tia da vítima tinham conhecimento dos abusos e chegaram a participar em alguns momentos, quando a vítima tinha entre 11 e 15 anos de idade.

A mãe, de 42 anos e a tia da vítima, de 31 anos foram indiciadas como incursas no crime de estupro de vulnerável, na forma omissiva, já que sabiam dos delitos e se mantiveram inertes, quando tinham o dever de agir e também na comissiva, já que participaram dos atos criminosos.

O padrasto segue preso provisoriamente e foram deferidas medidas cautelares contra a mãe e a tia da vítima.

O caso

De acordo com informações da polícia civil os crimes começaram quando a vítima tinha 7 anos e hoje ela tem 19.

Segundo denúncias, o padrasto negava alimentos e impedia a menina de tomar quando quente quando se recusava a ceder aos abusos sexuais. O suspeito ainda era agressivo com a mãe da vítima e controlava as redes sociais e postagens dela.

Serviço: Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato, como ocorreu neste caso.

Disque 180

O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.

Disque 100

Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.

O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.

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