Justiça nega pedido de transferência de Ronnie Lessa e prorroga sua detenção em presídio federal

Imagem: Marcelo Theobald/Agência O Globo
Imagem: Marcelo Theobald/Agência O Globo

O juiz titular da 5ª Vara Federal de Campo Grande, Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, emitiu uma nova decisão negando o pedido de transferência de Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. A defesa de Lessa havia solicitado sua transferência para a Unidade Prisional da Polícia Militar, localizada em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Este é mais um capítulo do caso de grande repercussão nacional. Conforme informações preliminares, o pedido de reconsideração foi baseado na alegação de que Lessa já estava há cinco anos em um presídio federal, sem contato com o mundo exterior. No entanto, o magistrado manteve a decisão anterior, que prorrogou por mais um ano a detenção de Lessa no presídio federal em Campo Grande.

Em sua argumentação, o juiz ressaltou que não cabe ao Juízo Corregedor fazer juízo de valor sobre a decisão do Juízo de origem, que autorizou a renovação/inclusão do preso em Presídio Federal. Com esta nova decisão, Ronnie Lessa continuará em Campo Grande até março de 2025.

Além de sua participação direta no caso Marielle, Lessa é conhecido por ser um dos delatores do crime, apontando os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ), foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e estão cumprindo pena em presídios federais.

 

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