Um jovem, de 20 anos, foi denunciado na noite de ontem (13) na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança) pela ex, 20, por estuprar, agredir e torturar a enteada, de 2 anos, na última sexta-feira (10) no Jardim Canguru, em Campo Grande.
A mãe da criança contou a polícia que morou com o acusado por aproximadamente um mês, e que eles não tinham filhos em comum, porém ela tinha a menina, de outro relacionamento. Em depoimento, ela alegou que na última sexta-feira precisou ir trabalhar e não achou ninguém para cuidar da filha, então o namorado se ofereceu para ficar com ela.
Ao chegar do trabalho, a jovem viu que a menina estava com um hematoma na perna, porém o rapaz disse que foi feito enquanto ela brincava com outras crianças. No dia seguinte, o acusado ficou novamente cuidando da vítima e chegou a enviar uma foto das partes íntimas dela para a mãe.
A região estava bastante vermelha e o autor alegou que a menina estava com problemas de assadura. Ao chegar em casa, a mãe chegou em casa e foi olhar a criança, mas não havia mais nenhuma marca na genitália da menina, entretanto havia hematomas no rosto e na barriga da vítima.
Suspeitando da situação, ela brigou com o namorado e mandou ele dormir no sofá. No domingo, ela voltou a discutir com o rapaz e pediu para que ele fosse embora da casa. Momento em que, o sobrinho do acusado, de 10 anos, contou que o tio havia amarrado a menina pelo pescoço com uma corda e bateu nela para que dormisse.
Quando questionado sobre o que aconteceu, o autor tentou bater no sobrinho. A jovem defendeu o menino, sendo xingada e agredida com socos no braço. A criança foi levada ontem (13) para atendimento em uma unidade de saúde, onde foi constatado que ela teria sido vítima de estupro, além da violência física.
A mulher então procurou a DEPCA onde caso foi registrado como injuria, tortura, lesão corporal e estupro de vulnerável e é investigado. O acusado tem passagens por tráfico de droga e receptação.
Serviço:
Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato, como ocorreu neste caso.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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