Idoso de 82 anos é resgatado vivendo em meio de fezes em residência na Capital

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Foto: Divulgação/Sejusp

Um idoso de 82 anos foi resgatado por uma vizinha, na noite de ontem (10), em uma residência no Bairro Monte Castelo, na região central de Campo Grande, vivendo em meio de fezes e sem comida. Segundo a polícia, testemunhas relatavam que o homem estava abandonado e não se alimentava direito. 

Conforme informações da Polícia Civil, uma vizinha do idoso acionou a Polícia Militar por volta das 19h30, quando deparou com o homem andando sozinho pelas ruas do bairro. A mulher relatou aos militares que sempre deparava com o idoso sozinho e sujo, por isso se incomodou com o fato. 

A vizinha acompanhou os policiais até a residência, quando depararam com a porta aberta e de longe era possível sentir o mau cheiro local. Ao entrar no imóvel, os militares encontraram o idoso em estado frágil de saúde, deitado na cama. 

Ao ser questionado pelos militares, o idoso informou que mora com a sua filha, mas no momento em que foi encontrado a mulher não estava na casa. Os policiais entraram em contato com o familiar divulgado pelo idoso, mas o responsável não atendeu as ligações. 

Nenhum responsável pelo idoso foi localizado. O homem ficou sobe os cuidados da vizinha e a Polícia Militar registrou a ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, como abandono de incapaz. O caso será investigado. 

Abandono de incapaz

Abandono de incapaz é um crime de perigo concreto previsto no código penal brasileiro, conforme o artigo 133 do CPB é considerado crime abandonar qualquer pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, que seja incapaz de se defender dos riscos. A lei prevê pena de detenção de seis meses a três anos.

Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos as denúncias podem ser feitas de forma anônima 24h por dia. Denúncias de maus tratos a crianças também podem ser comunicadas a polícia no 190 ou diretamente ao Conselho Tutelar.

O caso foi registrado como abandono de incapaz na Depac/Centro (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), e segue em investigação.

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