Homem que matou estudante de medicina é preso na fronteira

Estudante de medicina
Foto: divulgação

O suspeito de matar o estudante de medicina Luiz Fernando Andrade França, de 38 anos, foi preso nesta segunda-feira (22). O crime aconteceu no último dia 12, na cidade de Ponta Porã, a 329 km de Campo Grande.

O acusado confessou o crime. Ele foi pego enquanto circulava pela área central de Ponta Porã com o mesmo carro que utilizou para realizar o homicídio. O autor dos disparos é dono de uma empresa de refrigeração na cidade.

O crime

O atentado ocorreu próximo a um hotel em frente a uma pastelaria da cidade de Ponta Porã. De acordo com informações, o estudante estava em um carro com um amigo e irmão quando foi atingido por tiros. A vítima foi encaminhada em estado grave para o Hospital Regional de Ponta Porã, onde chegou a passar por uma cirurgia de emergência, entretanto não sobreviveu.

Luiz Fernando, o irmão e outros amigos estavam em um bar, na Avenida Brasil em Ponta Porã. O autor do crime também estava no local, com outro grupos de amigos. A briga se iniciou quando uma das pessoas foi acusada de roubar bebida da outra mesa.

Após xingamentos, o suspeito do homicídio saiu do local, pegou uma arma emprestada e retornou para o bar a fim de esperar a saída das vítimas. Assim que o grupo de amigos saíram da festa, o investigado passou a persegui-los. O estudante de medicina ainda deixou um dos amigos em um hotel da cidade.

Quando as vítimas estavam próximas ao aeroporto, o autor do crime emparelhou o seu veículo (Gol branco) ao veículo das vítimas (Pálio) e disparou mais de oito vezes em direção ao automóvel, ferindo ao menos quatro vezes a vítima fatal Luiz Fernando.

A investigação da 2ª DP analisou diversas imagens de estabelecimentos comerciais, e conseguiu traçar a rota utilizada pelo suspeito para realizar o delito. Além disso, foram ouvidas testemunhas que confirmaram a discussão no local da festa. Diante das informações colhidas, foi possível representar pela prisão temporária, busca e apreensão domiciliar, além de quebra de dados do telefone celular do suspeito.

Após a sua prisão, na Delegacia de Polícia, o suspeito confessou o crime. A prisão temporária possui o prazo de 30 dias, por ser crime hediondo, e proporcionará a possibilidade de concluir as investigações.

 

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