A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (5), a Operação Rede Limpa III em Campo Grande, para coibir a prática de crimes relacionados ao abuso sexual de crianças e adolescentes.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Foram encontrados diversos arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescente armazenadas em dispositivos móveis de suspeitos.
Um homem que não teve a identidade revelada foi preso em flagrante por adquirir e armazenar material de abuso sexual infanto-juvenil por meio da internet.
O material apreendido será encaminhado à perícia da Polícia Federal. As investigações seguem em andamento com vistas a identificar outros indivíduos que tenham adquirido ou vendido material semelhante ao encontrado com o preso.
A Operação Rede Limpa visa reprimir a produção, posse e publicação de fotografias e vídeos com cenas de abuso sexual infanto-juvenil na rede mundial de computadores.
Serviço:
De acordo com o o art.218, §2°, I do Código Penal, é considerado crime todo ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente, como incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil.
Para denunciar qualquer caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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