“Cansado de ser humilhado”, alega homem acusado de matar dono de lava jato

lava jato
Delegado responsável pelo caso. Foto: Oswaldo Duarte

Joel Magnun Arce de Souza, 34 anos, foi preso na manhã de ontem (28), em uma chácara no Balneário Atlântico na saída para Três Lagoas em Campo Grande. Joel é acusado de ter matado Luiz da Conceição Tierre, 36 anos, no dia 27 de maio deste ano em Campo Grande.

O suspeito foi ouvido na 5ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação, segundo a polícia, no depoimento ele alegou ter assassinado Luiz porque era reprimido sempre quando ia cobrar a pensão da filha que tem com a namorada da vítima faltal.

Na manhã do dia 27 de maio de 2022, Luiz que era proprietário de um lava jato na Avenida das Bandeiras, chegava para abrir o estabelecimento e Joel que estava armado, ao ver a vítima efetuou os disparos. Na região, no momento dos tiros, Adriano Medeiros Pereira, 33 anos, passava de motocicleta e acabou morrendo, atingido por bala perdida proveniente da arma utilizada por Joel.

O acusado afirmou durante o depoimento que era humilhado e ameaçado por telefone sempre que precisava cobrar a pensão de sua filha com Nayara, atual namorada de Tierre. No depoimento ele ainda afirmou não ter matado Tierre por ciumes de Nayara e sim pelas humilhações constantes que sofria, por meio de videochamadas em aplicativo de conversa.

Sobre a arma utilizada no crime, ele afirmou ser de um tio que já havia falecido. Joel disse também que matou por não suportar mais ser humilhado.

Na manhã em que o crime aconteceu, Joel diz no depoimento que foi a casa de um primo no bairro ao lado, o Jockey Club, mas que a intenção era vender o revólver Calibre 38, usado no crime, para conseguir dinheiro e no caminho decidiu passar no lava jato para pedir o dinheiro da pensão para Nayara. Já no local, segundo o depoimento, ele se deparou com a vítima olhando para o celular e sorrindo.

Joel diz que no momento em que viu a cena acreditou que Tierre estivesse rindo dele e acabou atirando no atual namorado da mãe de sua filha. Mesmo sendo atingido, segundo o depoimento, a vítima continuou o ameaçando e esse seria o motivo de o autor ter efetuadoi outros disparos. Sobre a vítima de bala perdida, Joel disse não ter percebido quando o motociclista foi atingido.

Depois dos disparos, Joel fugiu do local em uma bicicleta pela rua lateral ao lava jato onde tudo aconteceu.

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