Bombeira é alvo de LGBTfobia e injúria racial

Soda Cáustica
Foto: Divulgação/Sejusp

Uma bombeira civil, de 22 anos, foi alvo de um episódio de LGBTfobia e de injúria racial ocorrido no ambiente de trabalho. A vítima relata que as frases ofensivas, ditas à mulher por um colega de trabalho, podem ser enquadradas como crime de homofobia. O caso foi denunciado à Polícia Civil, nesta última quinta-feira (20).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que estava no alojamento com o suspeito, de 41 anos, e uma outra colega, quando o homem fez o comentário homofóbico.

“Mulher trans é só um homem com mangueirinha, jamais será uma mulher” (sic), foi uma das frases atribuídas ao denunciado, que teria sido proferida enquanto ambos os trabalhadores estavam no alojamento de shopping na avenida Cônsul Assaf Trad.

O registro policial também mostra que o homem fez afirmações racistas, no período do trabalho. “Pessoas negras nascem com uma deficiência em uma parte do cérebro, que os torna mais submissos”, é outra declaração feita pelo suspeito, conforme registra o boletim de ocorrência.

A situação foi classificada como injúria qualificada pela Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Cepol), delegacia em que foi registrado o ocorrido. O caso ainda está sob investigação policial.

Serviço: Em dezembro de 2006 foi publicado o Decreto nº 12.212 que regulamentou a Lei nº 3.157, de 27 de dezembro de 2005, que dispõe sobre as medidas de combate à discriminação devido a orientação sexual no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Para denunciar casos de LGBTfobia a vítima pode procurar o CENTRHO (Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia) pelo site oficial

Disque 100

Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.

O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.

Leia também: 

Após solicitação da Defensoria, MS passa a tipificar crimes de LGBTfobia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *