Após operação da PF, defesa de ‘Pobre Loco’ afirma que influencer “é apenas um patrocinado” dos anabolizantes

Foto: Reprodução
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Após o influenciador fitness Renato dos Santos Lopes, de 32 anos, conhecido nas redes sociais como Pobre Loco, ser alvo de um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (5), em Campo Grande, o advogado Maikol Mansour afirma que influencer “é apenas um patrocinado”, sem vínculo com os sócios da marca.

A defesa afirmou ao jornal O Estado que “o influenciador Renato Lopes, conhecido como Pobre Loco, foi alvo de uma busca e apreensão decorrente de uma investigação contra uma empresa de suplementos no estado de São Paulo. A defesa esclarece que o influencer é apenas um patrocinado e faz as divulgações, não tendo nenhum vínculo com os sócios, inclusive, apresentou contrato de divulgação para a autoridade policial. Após os esclarecimentos, o influencer deixou a delegacia e está à disposição da justiça para eventuais questionamentos“.

Renato teve a casa vasculhada por agentes da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), logo nas primeiras horas da manhã. O momento da abordagem foi filmado e compartilhado pelo próprio influenciador em suas redes sociais. Ele aparece de cueca sendo acordado pelos policiais e acompanhando a revista dentro do imóvel.

Segundo a Polícia Civil, Renato foi o único alvo da operação em Mato Grosso do Sul. Ele foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos e, em seguida, liberado. Até o momento, não foi informado se houve apreensão de materiais em sua residência.

A Operação 

A operação, coordenada pela Polícia Civil de São Paulo, visa cumprir 35 mandados de prisão temporária e 85 de busca e apreensão em 12 estados contra uma quadrilha que fabricava e comercializava anabolizantes ilegais no país. Ao todo, 25 pessoas já foram presas.

As investigações apontam que o grupo movimentou cerca de R$ 25 milhões nos últimos cinco anos, vendendo substâncias proibidas para emagrecimento e ganho de massa muscular. Os produtos, que exigem prescrição médica e controle especial da Anvisa, eram fabricados de forma clandestina e comercializados principalmente pela internet.

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