Acusado de matar homem em saída de festa se apresenta e é preso pela Polícia Civil

Polícia Civil de Corumbá/ Divulgação Folha MS
Polícia Civil de Corumbá/ Divulgação Folha MS

Acusado de matar Paulo Vitor Assumpção de Souza, de 36 anos, na última quinta-feira (21), se apresentou na manhã de hoje, na Polícia Civil de Corumbá, a 427 quilômetros de Campo Grande. O homem de 25 anos, está neste momento preso, na delegacia do município.  

Conforme informações do delegado Jean Castro, titular do Cartório de Homicídios da 1ª DP, ao jornal Diário Corumbaense,  o acusado está preso porque a justiça havia decretado a sua prisão temporariamente. 

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito confirmou que “atirou porque estavam agredindo ele e seu tio e que a vítima ia pegar uma arma para matá-lo”. A prisão temporária pode ser convertida em preventiva (sem prazo).  

Segundo apurado pela Polícia Civil, a versão do acusado é confrontada pela esposa de Paulo. De acordo com o seu depoimento, Paulo não tinha nada a ver com a briga, ele foi até a confusão para ajudar a separar “Teve uma discussão inicial, aí começaram a ‘aloitar’ perto da gente. Meu marido foi apartar e logo vieram pra cima de nós. Até onde eu vi, um foi bater nele e um dos amigos foi defender, aí ele saiu correndo, veio um cara bater nele com pau e quando vimos, tinham dois homens em cima dele e duas mulheres vieram pra cima de mim, com pau também. Percebi que ele estava ficando tonto e saímos correndo, quando o disparo foi feito e o acertou”, contou a jovem de 23 anos, a este Diário Corumbaense.

 

Homicídio  

 Paulo Victor foi assassinado na madrugada da última quinta-feira (21), quando estava em um evento atrás do do Complexo Poliesportivo, em frente à antiga estação. Durante uma confusão, ele levou um tiro na cabeça e acabou morrendo no local.  

Logo após o sepultamento, familiares e amigos de Paulo foram à porta da delegacia pedir por justiça.  

Segundo o delegado  Jean Castro, o suspeito foi indiciado por homicídio qualificado, que prevê pena de 12 a 30 anos de prisão em caso de condenação judicial. 

Algumas testemunhas foram ouvidas e o caso continua sendo investigado. No local dos fatos, tem câmeras de vídeo que já estão com a polícia e podem ajudar a desvendar o crime. 

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