Pouca espera marca vacinação em drive-thru no Ayrton Senna

Cada veiculo ficava no máximo 30 minutos aguardando na fila para que idoso fosse imunizado

No primeiro dia de demanda espontânea e horário de atendimento ampliado das 07h30 Às 17h30, sem intervalo para almoço, a procura pela vacinação contra COVID-19 foi tranquila no drive thru do Parque Ayrton Senna. Até mesmo as pessoas que foram ao local para imunizar os idosos estranhavam a quantidade de veículos.

Esse novo horário de funcionamento vai acontecer de segunda a sábado, quando é feita a “repescagem” daquelas pessoas que não conseguiram ir até a unidade na data estipulada conforme o cronograma. Hoje (11) a vacinação é dos idosos com 82 e 83 anos. Até a última terça-feira (9) a vacinação no drive era feita apenas por agendamento e o horário de funcionamento era das 13h às 17h. Conforme a Sesau (Secretária Municipal de Saúde Pública), em média, estava sendo agendados 60 pacientes por dia.

Ontem (10) a vacinação era em pessoas com 84 e 85 anos. Segundo a Prefeitura de Campo Grande, aproximadamente, três mil doses foram aplicadas. Dentro dos carros, as pessoas esperavam no máximo 30 minutos nas filas, eram duas, uma antes de ser direcionado a um dos três boxes de vacinação e outra já no box determinado pelo fiscal. A vacinação, cronometradamente, levava, em média, dois minutos e meio.

A idosa Ivanise Mota, 85 anos, foi levada pelo filho Vicente Mota. Ele afirmou que esperava uma fila maior e que já estava preparado para ficar mais de horas na fila. “Estava esperando fila, mas não tão pequena assim, fiquei uns 25 minutos na fila apenas. Até porque pensei que grande parte optariam pelo drive por facilitar a vacinação. O idoso não precisa se expor tanto quanto no posto de saúde”, avaliou.

Segundo Ivanize, ela estava adorando o fato de poder ser imunizada e após tomar a vacina garantiu que não doeu. “Estava ansiosa, mas estou adorando ter tomado a vacina. Não senti nada, nem doeu. Graças a Deus agora estou mais protegida”, disse.

A dona Flora Jovê, de 84 anos, garantiu que não estava tão nervosa, mas que não via a hora de tomar a vacina. “Não estava com medo e agora que já tomei e não senti nada, foi bem tranquilo”, declarou. A filha Denise Jovê que acompanhou a mãe no drive trhu, ela também esperava mais movimento no local.

“Esperava muito mais gente [no drive]. Mas o importante e que minha mãe já estava vacinada e agora só esperar a data da segunda dose para ficar totalmente imunizada”, assegurou.

Cleber Padilha, 41 anos, estava com o pai João Alves, de 85 anos. Ele afirmou que saiu de casa preparado para ficar horas com o pai na fila para vacinação. “Me surpreendeu ver que não está cheio e que em 20 minutos meu pai já tomou a primeira dose da vacina”, ressaltou.

O idoso declarou que não estava ansioso e que estava feliz com a imunização. “Estou muito contante por poder tomar a vacina”, disse. O filho complementou dizendo que o pai agora “terá mais segurança e que aos poucos, após a segunda dose, terá mais liberdade e ficará menos isolado”.

(Texto: Rafaela Alves)

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