País enfrentará escassez de vacinas até 2º semestre

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Reprodução/Estadão Conteúdo

Queiroga fiz que problema de oferta é mundial

Marcelo Queiroga disse numa entrevista neste final de semana que a imprevisibilidade em relação ao fornecimento de vacinas no Brasil deve continuar até o 2º semestre deste ano e espera que a situação melhore no país, após os Estados Unidos terminarem a sua campanha de imunização.

Em 31 de março, o ministro informou que o Brasil deve receber 25,5 milhões de doses das vacinas contra a covid-19 em abril. O número representa redução de 46% em relação ao cronograma apresentado para o mês.

“A partir do 2º semestre, conseguiremos ter mais doses disponíveis. O maior país a vacinar sua população é os Estados Unidos. Depois que conseguirem vacinar a população deles, vamos ter mais doses, é a nossa expectativa“, disse o ministro da Saúde.

Queiroga afirmou que seu principal objetivo é a vacinação, mas que no momento existe um “problema mundial de carência de vacinas“. De acordo com ele, o governo está negociando com laboratórios no momento, mas ainda encontra dificuldades.

Mais vacinas

Queiroga também disse que não quer estabelecer metas específicas para a vacinação porque não sabe quantas doses estarão disponíveis. Antes, o ministro falava em vacinar 1 milhão de pessoas por dia. Agora, disse que, se tivesse doses suficientes, poderia garantir a vacinação de até 2,4 milhões de pessoas por dia.

Ministro afirmou ainda que teria mais doses de imunizantes em março e abril se a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já tivesse aprovado o uso emergencial da Covaxin, da Bharat Biotech. A vacina ainda não foi aprovada porque o laboratório não forneceu os dados de segurança e eficácia.

(Com informações da Folha de S. Paulo com Poder 360)

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