A expectativa é que essas alterações contribuam para um ambiente mais seguro e propício ao aprendizado
O ano letivo de 2025 começou nesta segunda-feira (10), para os alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, e duas questões dominaram as conversas entre pais, estudantes e professores: a segurança nas escolas e a nova regra que proíbe o uso de celulares dentro das unidades de ensino estaduais. Enquanto a Guarda Civil Metropolitana reforça a vigilância nos horários de entrada e saída, a proibição dos aparelhos eletrônicos dentro da sala de aula divide opiniões e gera dúvidas sobre sua aplicação na prática.
 Para garantir a segurança da comunidade escolar, a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) anunciou um reforço no policiamento da Guarda Civil Metropolitana nos horários de entrada e saída dos alunos. A intenção é prevenir incidentes e aumentar a sensação de proteção para estudantes e funcionários. No entanto, pais ainda demonstram preocupação com a segurança e cobram maior presença de agentes durante todo o período escolar.
Para garantir a segurança da comunidade escolar, a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) anunciou um reforço no policiamento da Guarda Civil Metropolitana nos horários de entrada e saída dos alunos. A intenção é prevenir incidentes e aumentar a sensação de proteção para estudantes e funcionários. No entanto, pais ainda demonstram preocupação com a segurança e cobram maior presença de agentes durante todo o período escolar.
Evaldo Corrêa de Santo, pai de três estudantes da rede municipal, acredita que a segurança deveria ser maior. “Ano passado, tinha guarda aqui na escola dos meus filhos, mas agora no início do ano letivo ainda não vi nenhum. Deveria ter segurança o tempo todo, não só nos horários de entrada e saída”, afirma.
Márcio Recalde, que tem duas filhas na escola, confirma que os guardas aparecem, mas sem frequência. “Eles vêm aqui, mas não é sempre. Acho que deveria ser algo mais fixo para dar mais tranquilidade”, comenta.
 Já Jussiene Leite, mãe de uma aluna de 11 anos, sente que a escola da filha é um ambiente seguro, mas acredita que reforços na segurança são sempre bem-vindos. “Melhoria sempre é bom. Mas como as aulas estão voltando hoje, ainda não sei como está esse esquema da segurança neste ano”, diz.
Já Jussiene Leite, mãe de uma aluna de 11 anos, sente que a escola da filha é um ambiente seguro, mas acredita que reforços na segurança são sempre bem-vindos. “Melhoria sempre é bom. Mas como as aulas estão voltando hoje, ainda não sei como está esse esquema da segurança neste ano”, diz.
Outra medida em estudo pela prefeitura é a ampliação da instalação de câmeras de monitoramento nas unidades escolares, visando reforçar a vigilância e evitar problemas como furtos e casos de violência dentro das escolas.
Celulares proibidos: pais aprovam, mas reconhecem desafios
Uma das mudanças mais comentadas no retorno às aulas foi a proibição do uso de celulares dentro das salas de aula, recreios e intervalos nas escolas estaduais. A medida, estabelecida pela Resolução/SED nº 4.388 e alinhada à Lei Federal nº 15.100/2025, determina que os alunos mantenham seus dispositivos desligados e guardados durante todo o período escolar. O uso só será permitido em situações pedagógicas, quando autorizado pelos professores, ou para estudantes que necessitam do aparelho por questões especiais.
A decisão gerou diferentes reações entre pais e alunos. Muitos concordam que a medida pode melhorar a concentração dos estudantes, mas também destacam dificuldades práticas, principalmente na comunicação com os filhos durante o horário escolar.
Márcio Recalde é um dos que apoiam a decisão. “É importante que os alunos foquem no que realmente importa na escola, que é aprender. Eu concordo com a nova regra”, afirma. Ele conta que seus filhos, de 13 e 10 anos, levaram o celular para a escola, mas mantiveram o aparelho desligado na bolsa, conforme a determinação.
Já Jussiene Leite vê vantagens e desvantagens na proibição. “Se eu precisar falar com minha filha, não vou conseguir. Mas, por outro lado, é bom que ela não se distraia na aula”, avalia.
Evaldo Corrêa de Santo também reconhece os dois lados da questão. “Às vezes o celular é necessário, às vezes não. Depende de como vai ser usado. Eu entendo o motivo da proibição, mas acho que deveria ter uma flexibilização para casos de necessidade”, opina.
As escolas terão a responsabilidade de divulgar a nova regra e conscientizar alunos e responsáveis sobre os riscos do uso excessivo da tecnologia no ambiente escolar. O descumprimento da medida poderá resultar em advertências e até mesmo no recolhimento temporário do aparelho.
Com o reforço na segurança e a implementação da nova regra sobre o uso de celulares, o ano letivo de 2025 em Campo Grande começa com mudanças importantes. A expectativa é que essas alterações contribuam para um ambiente mais seguro e propício ao aprendizado, garantindo que os estudantes estejam mais concentrados nas atividades escolares.
Por Roberta Martins
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