Vizinhos de casa invadida ouviram e viram criança antes de ser agredida

Brinquedos seguem no interior da casa onde criança convivia com a mãe e o padrasto - Fotos: Marcos Maluf
Brinquedos seguem no interior da casa onde criança convivia com a mãe e o padrasto - Fotos: Marcos Maluf

Vizinhos da residência onde criança de dois anos foi brutalmente espancada no Jardim Colibri comentam que não ouviam barulho durante o dia apenas uma movimentação estranha no período noturno.

Uma idosa de 75 anos que mora ao lado da casa invadida contou para a reportagem do jornal O Estado que a casa está abandonada há muito tempo e sempre vê moradores de rua invadindo o local. “Vi o padrasto com a mãe durante a noite um dia, mas nunca vi as crianças, mas sempre ouvia barulho de choro”, comentou.

Reportagem foi até o endereço e encontrou a casa trancada com cadeados e alguns rinquedos de criança espalhados pela varanda, ao lado tem um terreno baldio que indica que outros usuários de drogas moram também no local.

Uma outra vizinha de 64 anos confirmou a reportagem que viu o padrasto correndo com a criança nos braços e mãe correndo atrás com a outra filha de quatro anos. “Ficamos horrorizados quando ficamos sabendo da história, vimos a criança desmaiada, mas achei que estava convulsionando”, finalizou.

Imagens de câmeras de segurança obtidas pela reportagem mostram o padrasto correndo momento em que ele liga para o Samu (Serviço Móvel de Urgência). A Polícia Civil ficou de voltar na tarde desta sexta-feira (02), para pegar outros vídeos do circuito de segurança que detalha todo o trajeto feito pelo casal.

Fotos: Marcos Maluf

Segundo a Santa Casa o Brinquedos seguem no interior da casa onde criança convivia com a mãe e o padrasto Consórcio de transporte explica que ação determina cumprimento do contrato que administra o transporte coletivo alegou que o prejuízo mensal chega a R$ 500 mil, que existe a possibilidade de grave e grande prejuízo aos usuários. O contrato em questão deveria ter sido obedecido em 25 de outubro de 2023, com aumento de R$ 0,15 centavos na passagem, que passaria a custar R$ 4,80 aos campo-grandenses. menino de dois anos continua internado em estado grave com ausência de reflexos, respirando com ventilação mecânica e aos cuidados e monitoramento intensivo.

A mãe de 19 anos e o padrasto de 23 anos continuam presos e respondem por tentativa de homicídio. A Polícia Civil confirmou que a criança foi agredida pelo padrasto e pela mãe. O novo episódio de agressão comprovada contra a criança em Campo Grande mostra que os pequenos estão cada vez mais vulneráveis a adultos agressores. Vale lembrar, que no ano passado, o caso Sofia ganhou repercussão nacional e revoltou a população da Capital.

Conforme a polícia, durante os nove dias de investigação, a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) concluiu que o menino sofreu agressão em diversos órgãos vitais tais como: rim, braço, crânio e pulmão. Desde o dia 23 de janeiro tanto a mãe, quanto o padrasto da criança apresentaram diversas versões sobre o que teria ocorrido e motivado a agressão.

 

Por Thays Schneider 

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