Um mês após o retorno presencial, greves impactam a rotina de estudantes da Capital

VOLTA AS AULAS
Foto: Divulgação/PMCG

A volta às aulas presenciais na Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande iniciou no dia 3 de março, após dois anos de ensino remoto devido a pandemia de COVID-19. Desde o retorno das atividades, a rotina dos mais de 100 mil estudantes matriculados na rede pública da Capital têm sofrido os impactos dos movimentos grevistas em diferentes setores da educação pública da Capital.

Na Capital, os professores da Reme promoveram diversas manifestações no início do mês para reivindicar melhorias para a categoria. Em 11 de março escolas amanheceram fechadas em diferentes regiões de Campo Grande, mas após reuniões com a prefeitura foi estabelecido um acordo de reajuste salarial.

Desde ontem (31), os servidores municipais da educação estão em greve pela valorização da categoria. Presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), vereador Marcos Tabosa (PDT), ressalta que a manifestação cobra o reajuste salarial, maior bolsa alimentação e qualificação profissional por meio do programa Profuncionário.

Recentemente a prefeitura deu adicional aos servidores da saúde utilizando o decreto nº 15168, de 24 de março de 2022, eleva pagamento da gratificação de insalubridade aos servidores da saúde, que, de acordo com o documento, tem porcentagens calculadas com base no salário mínimo atual (R$ 1.212,00) e estabelecidas em 20% (equivalente a R$ 242,40), 30% (R$ 366,00) e 40% (R$ 484,80).

Mas o decreto nº 6.600 publicado ontem (31), elevou a bolsa-alimentação dos administrativos para R$ 350,00. Insatisfeitos, hoje (01), às 10h, os servidores promoveram uma manifestação na Avenida Afonso Pena com a rua Bahia e seguiram para as portas da Prefeitura de Campo Grande.

Interior

Em Mato Grosso do Sul, profissionais da educação de diversos municípios como Corumbá e Ladário, entraram em greve entre janeiro e março de 2022. Em Dourados, a paralisação dos professores já dura 18 dias, impactando cerca de 30 mil estudantes do município.

Os manifestantes reivindicam principalmente o reajuste salarial conforme o piso nacional do magistério, no caso dos professores a medida está prevista em lei, e concede a remuneração mensal de R$ 3.845,63, para 40 horas de trabalho semanal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *