Sequestro: “Situação no Rio é igual a guerra”, diz Witzel

Há alguns minutos teve fim a coletiva de imprensa onde as autoridades do Rio de Janeiro explicaram a Operação que terminou com a morte do sequestrador William Augusto Nascimento, 20 anos. Ele havia sequestrado 37 pessoas que estava dentro do ônibus que seguia de São Gonçalo para a Capital carioca, mas liberou seis destas vítimas antes do desfecho do caso. O comandante do Bope, tenente-coronel Maurílio Nunes,explicou que usar o atirador de elite era a única opção porque do contrário o ônibus terminaria incendiado.

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O Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que interpretar corretamente o Artigo 25 do Código Penal dá a entender que um criminoso armado pode e deve ser abatido por um atirador de Elite. “Se não houvesse a ação imediata do atirador de elite teríamos que chorar sobre o caixão de várias vítimas queimadas”, explicou e questionou em seguida: ” Até quando vamos ser lenientes com terroristas?”. Ele complementou a pergunta dizendo que vai chegar o momento no qual a sociedade vai ter que fazer esta reflexão.

Ele afirmou que as autoridades estão preocupados com as pessoas rotuladas de faveladas. “Estamos preocupados com a vida do favelado se me permite dizer porque é o termo usado pela oposição. Mas enquanto eles desfilarem em bailes funks com armas de guerras, estaremos chorando e recebendo corpos na delegacia de homicídios todos os meses. Se depender de mim isso vai acabar e acabar logo porque não podemos permitir que mais fatos assim aconteçam. Tenho convicção (no meu entendimento como estudioso do Direto Penal há mais de 20 anos) que esta ação faz parte destas atividades criminosas das facções que comandam as favelas. Estas facções estimulam atos terroristas senão direta, indiretamente. o terrorismo estimula o caos, desestabilizando as autoridades”, finalizou na conclusão da coletiva de imprensa.

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