Santa Casa mantém cronograma de obras do pronto-socorro

Divulgação/
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Pela primeira vez, o pronto- -socorro do Hospital Santa Casa está passando por reformas. Conforme noticiado anteriormente pelo jornal O Estado, as obras iniciaram no dia 10 de setembro. A reforma custará R$ 3 milhões, dinheiro proveniente do Governo e de emendas parlamentares, visando adequações no espaço físico, de modo a proporcionar melhores condições de trabalho aos colaboradores e otimizar o atendimento aos pacientes. 

Em entrevista ao jornal O Estado, a presidente da unidade, Alir Terra, destacou que os serviços seguem sendo executados dentro do cronograma de atividades e pela equipe própria de obras da Santa Casa. “O serviço está sendo feito em partes e ele vai ter o prazo de 90 dias, do início até o final. A primeira parte é a sala de estabilização, da área vermelha e da área verde. Decidimos fazer a obra em fases, porque a reforma é concomitante com o fluxo de atendimento de um pronto- -socorro. A gente não pode parar. Então, nós desviamos o fluxo e a gente atende da mesma forma que vinha fazendo antes”, explicou, garantindo que os atendimentos não foram e nem serão prejudicados. 

Atualmente, as obras começam a ganhar espaço. Para quem chega no pronto-socorro já é possível ver novas paredes sendo levantadas. Futuramente, o local funcionará com uma nova sala de estabilização que está sendo construída do zero. “A sala de estabilização é uma expansão, ela não existia. A sala de estabilização vai contar com 2 leitos. Quando o paciente chega e ele está em estado grave, primeiro ele vai para a sala de estabilização. Para essa sala já foi feita a montagem dos tapumes. Para fazer o isolamento da obra e no momento nós estamos na parte de escavação, para a evolução da alvenaria do baldrame. Nessa área também será colocada a rede de gás, porque em todo lugar, no hospital, você precisa ter uma rede de gás. O paciente vai precisar de estabilização, então é necessário que as pessoas tenham rede de gás”, explicou. 

A área a ser reformada conta com 1.196,39 m². O espaço para espera dos pacientes, que hoje conta com local aberto, será adequado,cujas futuras instalações serão fechadas, para receber climatização. 

“Tem um cronograma, já que ele vai ser executado dentro do tempo, porque é executado pelos colaboradores da Santa Casa, não tem nada terceirizado. O número de funcionários depende da fase que entra. Essa primeira é a fase dos pedreiros, são 5 funcionários. Aí, quando sair dessa fase, vai para a alvenaria, é um outro número de funcionários. Depois, entra a fase de pintura, reboco e já haverá outros. Contamos com cerca de 60 colaboradores.” Alir Terra compara a obra com uma cirurgia. “Você tem que operar uma corporação em funcionamento. A cirurgia é com o paciente vivo.” 

 

Por – Inez Nazira

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