Região do Anhanduizinho lidera ranking do descumprimento de restrições da pandemia

Reprodução/Guarda Metropolitana
Reprodução/Guarda Metropolitana

Levantamento da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) identificou que, desde o início da aplicação das medidas de restrição desenvolvidas para reduzir a transmissão do novo coronavírus, a região do Anhanduizinho em Campo Grande foi a líder no descumprimento das regras, com 23% das ocorrências; no ano passado, a mesma região também obteve o maior índice, com 24%.

Segundo a pesquisa, neste ano, na região do Anhanduizinho, as aglomerações acontecem principalmente em áreas públicas e em conveniências/bares e restaurantes, ambos com 24%. Além disso, comércios, espaços de locação e residências ocupam os próximos lugares na lista, com 17%. O menor registro ficou por conta das igrejas, com 1%. No ano passado, o cenário era um pouco diferente, já que as aglomerações aconteceram principalmente, em áreas públicas (40%), seguidas por residências (23%) e conveniências, bares e restaurantes (22%). Os menores “flagras” aconteceram em espaços de locação e no comércio (7%), assim como nas igrejas (1%).

Para o secretário de Segurança Pública de Campo Grande, Valério Azambuja, entre as causas que contribuíram para que a região tenha registrado esse número de descumprimentos está o elevado número de pessoas que vivem naquele local, além da alta incidência de comércios e praças.

“A região do Anhanduizinho possui quase 200 mil habitantes, seria como pegar a cidade de Dourados e colocar naquela região. 20% da população do município residirem nessa região. Além disso, temos o fato de que os comércios, bares, conveniências, assim como, praças e campos de futebol, também proporcionam grandes aglomerações”, destacou.

Nas demais localidades, a incidência de registros foi de 22% no Centro, 15% na região da Lagoa, 13% no Segredo, 11% no Bandeira, 9% no Prosa e 7% no Imbirussu. No ano passado, a lista estava composta pela região Central (20%), Lagoa (17%), Segredo (12%), Bandeira (11%), Prosa (9%) e Imbirussu (7%).

Texto: Michelly Perez

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